Todo ser humano quer sexo. Em Mata-me de prazer: Heather Graham é Alice, pesquisadora londrina que, insatisfeita dentro do seu casamento perfeito, conhece casualmente Adam, Joseph Fiennes. Eis o sexo à primeira vista: a traição é pura conseqüência. Com o desconhecido, Alice pode ousar, vira fêmea lasciva, cumpre com seus fetiches inabaláveis. É com ele que sua feminilidade torna-se agressiva, latente e ela geme de prazer pelo macho objeto de desejo. A sua satisfação é ser penetrada pelo amante que acabou de conhecer, incondicionalmente. Trair seria o ápice do orgasmo? Tudo que é proibido há de ser concretamente mais gostoso. É felina no cio, é macho dominando exaustivamente. O filme determina um estudo do corpo com o corpo: a carne sempre arde em chamas, uns extravasam e outros segredam. O argumento do roteiro, desenvolvido na narrativa sob a ótica de Alice, é propor o oferecimento da carne, a libido clamando força provocativa. O ser humano é condenado a ser subjugado pela luxúria? Ou o prazer é primordial? Relacionamentos nascidos na casualidade funcionam? Ela larga toda uma vida em função do novo homem que desperta toda sua fúria sexualizada, há muito esquecida. Adam é o típico tarado galanteador, com apenas um olhar exerce calafrios convidativos nela, eis o frisson da masculinidade viril. Sua emoção é devorar o arrepiante corpo trêmulo de Alice. A primeira transa de ambos é selvagem, exótica, crua e sem preliminares.
O romance se sustenta somente com o sexo ardente? Os dois partem para uma vida em lua de mel, repleta de muito sexo sadomasoquista e muita perversão nos atos sexuais. Ela se submete ao jogo dele, a prática contextualiza uma transa firmada no sadomasoquismo clássico: nesta modalidade, o que mais interessa ao Adam, que conduz a sessão, é a relação de dor física e prazer sexual que ele poderá imputar a sua escrava subordinada. Entende-se que a prática sexual que envolve certa dose de sofrimento e dor pode ser constituída como sadomasoquismo, é esse aspecto que contextualiza os atos sexuais de Alice com Adam: ambos só sentem prazer ao infringir e receber sofrimento, a excitação provém dessas agressões e da violência, além de usarem técnicas específicas: cordas amarrando punhos e pernas, panos vendando olhos e total submissão de Alice ao parceiro. Convém relembrar que a conotação da palavra sadomasoquismo engloba tanto submissos quanto dominadores - sendo assim, essa subdivisão vale para ambos. É fetiche entre quatro paredes.
O diretor Chen Kaige traz o drama de o ser humano ser desejado e clamar sua necessidade de transpirar sexo: a condição é consumação do fetichismo passional. A direção e o roteiro procuram demonstrar o quão passional por sexo são os personagens, ávidos pelo exercício de prazer sentimental. O melodrama é a verve erótica que permeia muitas cenas do filme.
Após intensa sodomia, penetrações diárias, gozos constantes; Alice percebe que nem tudo são flores de tesão: recebe cartas anônimas e começa a desconfiar do comportamento violento, inconstante e possessivo de Adam. O torture-porn transforma-se em thriller. A trilha sonora com um delicioso score dá o tom da sensualidade envolta em elegante mistério substancial. Excitante filme e que certamente serviu de aula de sedução e práticas bondage.
O romance se sustenta somente com o sexo ardente? Os dois partem para uma vida em lua de mel, repleta de muito sexo sadomasoquista e muita perversão nos atos sexuais. Ela se submete ao jogo dele, a prática contextualiza uma transa firmada no sadomasoquismo clássico: nesta modalidade, o que mais interessa ao Adam, que conduz a sessão, é a relação de dor física e prazer sexual que ele poderá imputar a sua escrava subordinada. Entende-se que a prática sexual que envolve certa dose de sofrimento e dor pode ser constituída como sadomasoquismo, é esse aspecto que contextualiza os atos sexuais de Alice com Adam: ambos só sentem prazer ao infringir e receber sofrimento, a excitação provém dessas agressões e da violência, além de usarem técnicas específicas: cordas amarrando punhos e pernas, panos vendando olhos e total submissão de Alice ao parceiro. Convém relembrar que a conotação da palavra sadomasoquismo engloba tanto submissos quanto dominadores - sendo assim, essa subdivisão vale para ambos. É fetiche entre quatro paredes.
O diretor Chen Kaige traz o drama de o ser humano ser desejado e clamar sua necessidade de transpirar sexo: a condição é consumação do fetichismo passional. A direção e o roteiro procuram demonstrar o quão passional por sexo são os personagens, ávidos pelo exercício de prazer sentimental. O melodrama é a verve erótica que permeia muitas cenas do filme.
Após intensa sodomia, penetrações diárias, gozos constantes; Alice percebe que nem tudo são flores de tesão: recebe cartas anônimas e começa a desconfiar do comportamento violento, inconstante e possessivo de Adam. O torture-porn transforma-se em thriller. A trilha sonora com um delicioso score dá o tom da sensualidade envolta em elegante mistério substancial. Excitante filme e que certamente serviu de aula de sedução e práticas bondage.
29 opinaram | apimente também!:
Cris,
Convenhamos, esse NÃO foi também um post básico hein. O gênero do Apimentário nunca esteve tão em ápice. Tudo estruturado direitinho com o seu vocabulário ~~ "... fêmea lasciva..." Desde que passou na tv aberta você devia tar com os planos ai de colocá-lo aqui, hein? Encaixou. Direitinho.
Eu adorei a história dele. Inclusive esses dias minha vó estava conversando comigo sobre ele, acredita??? Ela adorou, haha. Pois é. O título pro Brasil achei excelente, isso por si já é estranho. Killing Me Softly também é, mas só pra sonância que causa no próprio inglês, não ia combinar tanto se traduzido ao pé da letra.
Bom, eu vou ser sincero, até hoje não assisti esse filme... mas eu... errr... vi algumas cenas... é, vi, confesso. Sr. Youtube, haha. Vi e achei todas de bom gosto. Apimentadas, mas de bom gosto. E por ser assim diferente e com os atores -- adoro mesmo ambos -- resolvi baixar e tenho aqui pra assistir até eu conseguir comprar o dvd. Que for falar nisso... você tem?? Tá vendo, por culpa sua eu enviando o comentário vou ter que procurar aqui nas minhas caixinhas de dvd-r onde ele está.
Ah... ~~ E é claro... eu não pude deixar de perceber a última frase... ~~ pergunto eu: para o público??? Que público? haha "Hummm"
Parabénsss meu Amigo!
Abraço ^^
Cris, Cris, Cris...você apimentou, salgou e adocicou a minha mente pornô com esta resenha. Parabéns, intenso e erótico texto.
Mata-me de prazer ilustra a voracidade que toda mulher gostaria de ser dominada sexualmente, como se da carne trêmula, quente de suor e gozo, exalasse um tipo de morte através do gozo. Sinto-me assim com relação a este filme e, por experiência, digo que Mata-me de prazer tem esta explosão orgásmica do sexo à primeira vista que já lateja no mais simples dos pensamentos eróticos.
Confesso que gosto mais das cenas de sexo do que do enredo em si. Penso que, não há um roteiro bem delineado, o que há é Alice se entregando a satisfazer sua carne louca por prazer e novidades sexuais que a fazem uma fêmea mais completa. Neste ponto, o filme já consegue dar conta do que se passa com mulheres que se rendem a esta loucura sexual. O Prazer desmedidamente flamejante, doloroso, gostoso!
bjs!
A única coisa que me interessa desse filme é a Heather Grahan que eu acho muito bonita. Até passou na Globo esses dias inclusive, mas nem me interessei em ver. As partes que me interessam eu já vi.
eheheheheh
Uma bela leitura para uma bela madrugada. Esse post se destaca entre tantos outros muito inspirados. Não vi o filme mas quase pude vê-lo na sua abordagem.
Gente, este título é tudo!
Realmente, é o protótipo daqui. amei, amei.
Como disse o guri acima: "esse NÃO foi também um post básico hein". Hahaha, concordo!
Então, tu é uma das poucas pessoas que conheço que super adoram a Rebecca. Nossa... ela é única! uma das cenas que me impressionaram também foi aquela em que ela se dirige ao empregado-jardineiro, sabe? a expressão do rosto dela é bastante provocativa. (em um dos screens fiz questão de salientar isso).
Já já respondo teu e-mail e envio o torrent que prometi.
Estive ausente por essas semanas, tanto que só hoje vim a atualizar.
um abraço.
:)
de facto, terei mesmp de regressar para deliciar melhor este espaço.
forte abraço!!
hedu
depois dessa dica, fiquei curioso e vou ver
abração
Ainda não vi MATA-ME DE PRAZER e devo passar longe dele por um simples motivo: odeio o Joseph Fiennes! Acho-o um ator medíocre, careteiro, fraco... é aquele típico protagonista de filmes históricos de segunda categoria (ainda que não seja esse o caso aqui). Até no ótimo ELIZABETH, ele quase estraga tudo...
Enfim, e esse filme também me parece meio fruto dos filmes do Adrian Lyne, não? Tipo Atração Fatal e adjacentes... daí não me interessa muito.
olá cris,
primiramente...obarigada por sua visita..espero te encontrar mais vezes lá no horas!!!
adorei teu blog....estou os posts,mas de pronto já vi que tens u ÓTIMO gosto!!
confesso que ainda não assisti ao killing me softly...uma pena....passou esses dias...acho q na globo até,mas perdi....
me falam muito bem deste filme,e seu post só acendeu em mim a vontade se assisti-lo....
...realmente,as coisas proibidas são as vezes as mais prazerosas....
hahaha....
ps: amor sublime amor é realmente ótimo..bom de ser visto e revisto....
bom,quanto ao cantando na chuva.....
é bom rever tbm...
volto aqui mais vezes,já sou sua seguidora tá??!!
grande beijo^^
Gostei do blog, e já ouvi falar deste filme, e agora fiquei com mais vontade.. hehhehe :D
passou na tv e eu ia ver mas nao vi e pensei esse filme é a cara daquele menino. será q ainda nao ta no blog dele?
Conhecia o filme mas ainda não tiv oportunidade de assistir.
A bela Heather Graham já fez alguns papéis de garota fogoso, como no ótimo "Boggie Nights".
Este "Mata-me de Prazer" pelo jeito vai no fundo no que promete.
Abraço
EStou hoje aqui para agradecer a visita e comentário em meu blog e também para dizer que estou sempre por aqui, embora nem sempre poste um comentário.
Gosto mkuito do seu blog, sempre repleto em boas novidades.
Parabéns.
Beijos e apareça mais.
Agora sim você apimentou de vez! Mas o ponto forte do filme é esse mesmo, é esse erótico que está envolto nos personagens do filme.
O roteiro não é lá essas coisas, mas a essência do filme está lá!
Recente na globo, e algo dispensavel, não?
Eu lembro desse filme na TV, mas so lembro do som, tava ocupado durante a transmissão...
É um filme muito interessante! Nunca vi Joseph Fiennes tão sensual antes. Eu não descreveria tão bem as sensações das cenas eróticas. Parabéns de novo!
Cristiano... Finalmente arranjei tempo para me atualizar aqui no Apimetário! Cheguei da praia a três dias e não tinha lido o que tu postou enquanto estava fora!! Hoje vou conseguir! Espero... rssrsrrsrs
Quanto a Mata-me de Prazer, me lembro de ter assistido há um tempo atrás, quando passou na Globo, há meses!! Pensei que se tratava de um filme pornô, mas revelou-se um belo drama!! Sua frase final está ótima!! hehheheh Ademais não me chamou muita atenção!!
To indo apimentar os outros posts!!
Orgasmático, Sr.Cris!
Não curto muito esses filmes apelativos, que transbordam desejo carnal e tal, sou mais romântica, hahaha (:
Mais olha, poucas vezes eu vi uma crítica tão bem feita e sem censura! Linguagem super direta e de fácil entendimento, que quando se trata de falar em sexo, é mais do que necessária para que a escrita não fique incompreensível. Meus parabéns.
Que jeito mais agressivo de despertar as pessoas. (rs) Acho que consegui exergar os personagens sem nenhuma piedade.
Foi magistral sua confrontação.
Um abraço.
Ótimo texto para um filme apenas mediano. Mas deu vontade de rever, pra ser sincero! =D
Já havia lido vários registros sobre esse filme, mas nenhum como o seu - rsrs.
Ainda não assitir.
Eu vi este filme. Não sei se o gozo vinha da traição, porque ela logo larga o parceiro inicial. E a doente da irmã? Eu acho bobo o final...
Esse review foi altamente provocativo... haha
Torture-porn que se transforma em thriller? Descrição perfeita.
Abraços.
a actriz devia seriamente tirar umas aulas de representaçao....
Oi Cristiano,
Para as perguntas do texto, eu respondo que tudo depende do que se procura...
Sinceramente, já assisti vários filmes apimentados como este, que não me recordo ter visto o próprio, a não ser que seja de 2009 ou 10, aí sim, digo que não vi.
Beijos,
Ana Lúcia.
opa Cris,
baixei este filme recentemente porque perdi quando passou no Festival de Sucessos da Globo.
O livro é melhor? Não disse dele!
Achei a premissa morna. De fato ele é apimentado, mas a direção ainda é amadora. O diretor Kaige não coloca muita emoção em algumas cenas. Talvez um Adrian Lynne com mais experiência no tema poderia dar mais calor, suor ao filme. Seria mais promissor.
Era óbvio que a personagem da Natascha McElhone era responsável pelas cartas, o jeito que ela olhava para Heather, mas preferia que ela fosse lésbica e não incestuosa. Fora a trama besta nas montanhas que eram flaschs fraquinhos.
Enfim, o filme não é digno de um Thriller, mas é digno de erotismo. Embora goste apenas das cenas, em que Joseph amarra um laço no pescoço da Heather para enforcá-la de levinho e a primeira transa que até é tensa (o gato até sai correndo, rs).
Mas por mim, eles poderiam só transar que nem loucos o filme inteiro e serem felizes para sempre.
Abs!
Gostei muito do seu texto, mas detestei esse filme. É algo meio Adrian Lyne, né? Só que com menos qualidade. Até que começa bem, bastante erótico e tenso e tal. Mas ele vai piorando, e vai piorando... Até chegar ao final, sofrível, na minha opinião.
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