Boêmios Sexualizados

Como entender a sexualidade que explode na juventude? Há possibilidade em conter a libido que insiste em prevalecer nessa fase? Polêmico em seu país no lançamento, Grandes Mentiras é um ousado representante do cinema espanhol que revela o gosto pela diversidade sexual. O filme dirigido e escrito por Alfonso Albacete e David Menkes é um forte trabalho que desnuda a juventude rebelde na contemporaneidade. Numa espécie de mosaico humano erótico, onde um grupo de jovens expõe suas vidas particulares, o filme traça o retrato da progressão sexual e do universo descontrolado do uso de drogas. Todos os jovens mantém uma conexão — um leva ao outro em laços de amizade ou contatos sexuais casuais. O roteiro exibe seu teor libidinoso ao colocar tramas individuais sobre homossexualismo feminino e masculino; intrigas perversas; amizades dissimuladas e carência sentimental. Como controlar uma juventude que tende ao excesso? O diretor não esconde sua intenção de chocar ao conceber cenas quase pornográficas de sexo, ou mesmo quando revela o tom cru da imaturidade de certos personagens que permanecem em contato com as drogas que inibem a racionalidade por uma vida tranqüila. O filme percorre a trajetória desse grupo no período do verão. Belos, com corpos perfeitos, freqüentam praias e subordinam-se à vida noturna. Mas as aparências enganam, todos escondem suas inseguranças. O traço comum entre eles? A overdose de mentiras que sustenta suas vidas. O filme funciona como um exercício quase documental de retratos pessoais do aliciamento do sexo; da realidade libertina do uso abusivo de narcóticos, entorpecentes e anfetaminas que provocam a desordem no comportamento de cada um. E as opções sexuais são abordadas, ora a trama oferece imagens acerca da homossexualidade ou notabiliza-se pelo apelo lésbico das situações. O emaranhado de situações das vidas de cada adolescente, do cotidiano deles, conceitua o ardor hormonal que o roteiro viabiliza.

A trama erótica desenvolve-se nas noites do submundo boêmio juvenil, em raves orgiásticas e psicodélicas ao som de psytrance, onde as histórias de todos os personagens se alternam e exibem seus problemas, ânsias. Em seu pequeno recorte da juventude, o filme mostra o universo perigoso do uso de drogas — mas é a sexualidade que domina o tom provocativo do roteiro que não esconde as intenções sensuais. Os personagens envolvem-se em sexo casual, é então que a representação da libertinagem e da promiscuidade é inserida como contextos argumentativos. É a geração juvenil que não se prende afetivamente; repleta de desejos e anseios sexuais irrepreensíveis; perdidos na submersão da ilusão cotidiana de uma vida baseada em desajuste e dificuldade de amadurecimento. Como acreditar numa relação que só se sustenta no sexo? Existe amor que nasce após o coito casual? Em meio aos personagens diversos é que todo o conjunto narrativo da trama demonstra sua vocação realista — os diálogos, as situações e certas cenas exercem uma representação bastante naturalizada sobre a realidade da puberdade inconseqüente, imoderada. Interessante como a fotografia exibe bem a subversão sexual dos personagens, nos tons avermelhados e escuros.

O filme recorta o universo homossexual ao colocar personagens feminino-masculinos em crises íntimas — há a história da garota que não consegue se assumir lésbica; a insegurança feminina de não entender os próprios desejos pelo mesmo sexo; há a mulher que rouba o namorado da melhor amiga e mantém as aparências; o amor de um garoto pelo seu amigo de infância, num desejo incontrolável, mas que não consegue se assumir gay por temer sofrer rejeição. As tramas são paralelas, mas aos poucos se entende que uma conexão se estabelece entre esses personagens. A segura direção de Alfonso Albacete não se intimida em aplicar sensualidade. E ele insiste em cenas sexuais diversas: há transas selvagens em banheiros de boites noturnas; insinuações para um ménage à trois e seqüências quase explicitas de sexo oral homossexual. Contudo, não há a produção de um teor pela vulgaridade, ainda que o traço do soft-porn seja evidente em alguns momentos. O filme contorna ainda a realidade frágil da figura do adolescente que tem dificuldade de expressar os sentimentos; da auto-aceitação; das dificuldades de lidar com a aparência. A estrutura sincera dos diálogos revela o tom de confessionário juvenil, é a forma atenta da câmera captar essa juventude viciada em sexo e drogas, mas sem o controle da própria vida.

E como controlar o vício pelo sexo diário? Como proteger-se de uma sociedade que mascara o preconceito contra a homossexualidade? E o desespero de uma vida sob o domínio das drogas? O filme exerce esse aspecto de agente conscientizador por explorar ao máximo o universo sexual dos jovens, sem melodramatizar as situações que já são, por si só, bastante realistas. É um recorte da problemática de uma sociedade que amadurece com menos sentimentalidade, mais permissiva às relações superficiais firmadas no sexo casual e que não estreita laços afetivos. A direção de Albacete é cuidadosa ao direcionar o pequeno grupo em cena onde verbalizam seus anseios, opiniões e experiências. Mas são as sucessivas cenas de sexo que refletem bem a intenção imagética e o discurso cultural que o diretor quer externar. Aqui a sexualidade não é velada, nem mesmo o tom pervertido que alguns diálogos transparecem. Ademais, preocupa-se em retratar também a vulnerabilidade da homossexualidade masculina e feminina através de dois personagens. É um trabalho que escancara a libido exponencial da juventude espanhola, em função disso a malícia é um elemento importante na caracterização da personificação dos atores. E o charme é perceber que a personificação dessa juventude ausenta-se dos estereótipos habituais para sustentar uma trama onde a humanização prevalece. Entre o recorte do senso homoerótico ou causa lesbiana, eis um retrato da liberalidade sexual.

Mentiras Y Gordas (Espanha, 2008)
Direção de Alfonso Albacete e David Menkes
Roteiro de Alfonso Albacete, David Menkes e Ángeles González Sinde
Com Mario Casas Ana de Armas, Yon González, Ana María Polvorosa, Miriam Giovanelli

31 opinaram | apimente também!:

bruno knott disse...

Soft-porn, é?

Parece um filme que tem algo a dizer, um tema interessante a discutir e que nao tem medo de mostrar um algo a mais...

Tal qual Natalie Portman, sou a favor de cenas lésbicas em filmes... hehehe

Abraços.

Wally disse...

A abordagem deste filme me intrigou muito. Gosto muito de como os devidos temas são tratados de tal maneira. Vou procurar, com certeza.

LuEs disse...

Devo dizer que a sua resenha realmente me convenceu de que esse seja um filme muito, muito interessante. No entanto, eu o conferi anteontem por acaso e realmente não encontro nele pontos que sustentem tudo isso que você escreveu.

Acredito que a proposta do filme era realmente muito boa e decerto teria sido uma das grandes obras do cinema espanhol se ela não fosse toda mal estruturada. Acho que a ideia é mesmo interessante, mas ela foi mal concebida e resultou num filme que só existe por causa dos seus exageros - se removêssemos as suas cenas de sexo e de consumo de drogas, o filme teria 10min!

Alguns personagens são expostos como elemento de curiosidade, eles não têm nenhuma função. Basta analisar Marina, a personagem que se envolve com Leo. Ela aparece em quatro ou cinco pequenas cenas, sendo que em três delas ela está fazendo com a potencial namorada e nas cenas restantes não há um desenvolvimento aceitável dela. A história de Paz é desastrosa, a personagem só existe para aumentar a intensidade de Carola, que me pareceu ser a única personagem com algum desenvolvimento, ainda que esse seja bem raso.

Acho, no entanto, que o ritmo do filme é interessante e a sua fotografia, bem como a sua trilha sonora, são muito bem aproveitadas. E enxerguei charme nos personagens, mesmo que eles sejam tão bobos e vazios. E terminei de assistir ao filme totalmente drogado, de tanto que eu os vi puxando uma carreirinha...

Parabéns pela resenha, Cristiano, sério mesmo! Adorei a perspectiva pela qual você enxergou o filme e adorei ler uma opinião que vai contra a minha na maior parte.

Adoro vir aqui para discordar, já fazia tempo que eu só concordava. ^^

Luiz disse...

Bacana, adorei seu post. Não conhecia o filme, mas me interessei muito. Um abraço!

Cristiano Contreiras disse...

BRUNO KNOTT: É um filme soft-porn mesmo, Bruno. E ele tem muito a dizer, principalmente sobre a juventude sexual e que se permite ao consumo de drogas.

WALLY: Pois, é. É um intrigante filme, procure sim!

LUES: Eu acho que o filme se propõe, deliberadamente, à expressão de ser apenas sexual. Obviamente, a questão das relações afetivas e do consumo das drogas são abordados. Mas, é a questão do sexo que é forte nele. E não acho que os personagens são soltos - na verdade, o roteiro se preocupa, apenas, a recortar uma situação de, mais ou menos, duas noite desses personagens diversos; em meio aos seus dilemas sexuais, fragilidades, descobertas, amores, drogas, etc.

É verdade que se retirar o sexo, o filme perde todo o fôlego. Mas, o roteiro não esconde que quer só mostrar isso, muito menos o diretor.

Achei um filme muito instigante! E polêmico.

Obrigado, é bom descordar, isso torna o debate mais interessante. Abraço!

LUIGI: Pois que bom que se interessou. Procure este filme espanhol que é bem marcante. Abraço!

Gabriel Neves disse...

Taí, acho que o seu texto é o primeiro a falar bem desse filme com tantos detalhes, os outros que li praticamente o espancam. Mas a temática realmente é interessante, trabalhar com a sexualidade em todos os aspectos utilizando apenas adolescentes que não se prendem afetivamente, como você bem falou, é uma escolha boa e ousada.
Abraços.

Kamila disse...

Nunca tinha ouvido falar deste filme antes, mas parece ser bem legal.

Analista de sua própria vida disse...

Existem diversas maneiras de se ler a nossa juventude e o cinema é capaz de fornecer uma leitura interessante sobre o assunto. Sou muito ressabiado com certos diretos que abordam a temática, o filme Ken Park, por exemplo tem algo de desprezível em sua concepção.

Cristiano Contreiras disse...

GABRIEL: É verdade. Eu mesmo tinha lido opiniões diversas e muita gente criticando o filme. A verdade é que eu entendo: "Grandes Mentiras" é um filme difícil, polêmico e cru. Ele apenas quer mostrar essa ebulição sexual e o universo imaturo da juventude, nada mais que isso. A temática é direta, o roteiro não se preocupa em maiores contornos. Acredite, se você se permitir, vai gostar do filme.

KAMILA: É um filme válido, sim! Procure! Beijos

THOMAZ RIBEIRO: É verdade, concordo contigo. Como disse em meu texto, ainda que o filme preze pela sexualidade o tempo todo - não achei tão vulgar e sem coerência. "Ken Park" é estranho, não vi sentido em nada ali, nem mesmo na abordagem sexual...

Paramirim News disse...

Dizer que o texto de Contreiras é bom já não eh novidade pra ninguém. Todas as análises de discursos dos filmes escolhidos pelo blogueiro é acertada apesar de alguns pontos de vistas serem diferentes, o que é normal. Este filme, em particular, ainda não vi,mas me interessei. A equidade, ou seja, o sentimento de justiça que impõe o reconhecimento dos direitos de cada um, ou um critério de julgamento legal, é motivo de luta do mundo homossexual. Ter o direito de ir e vir, de freqüentar os lugares com liberdade, de expressar seus sentimentos sem ser coibido pela sociedade é motivo de luta para os gays do mundo todo. Se já ser gay é dificil imagine guardar pra si isto e ainda se envolver com drogar. O antropólogo Sergio Carrara disse certa vez: "você é aceito desde que se enquadre em certos padrões de respeitabilidade". Mas como distinguir estes padrões. Através das leis? Mas é este mesmo código de lei que libertou o assassino do adolescente gay paulista. Bom não quero me aprofundar nisto, porque isso gera uma discussão ampla. Gostei do relato Contreiras, mais uma bela análise feita por você.

Anônimo disse...

Não vi o filme ainda, mas fiquei curioso. Tentarei encontrar.

Luiz Santiago (Plano Crítico) disse...

Esse eu não vi! Depois de ler teu texto fui atrás do trailer. Bom, bom!

Gostei do modo como você trouxe as questões não só da sexualidade, mas das aflições juvenis e das drogas. Pelo que vejo esse filme sai daquela coisa que me irrita muito, que é pintar os jovens como um bando de consumidores lunáticos sem que isso tenha algum significado para o próprio filme. Ou mesmo a questão da sexualidade.

Parabéns, brother. Muito bom, o texto. Mais um para a minha lista.

=)

p.s.: tem um outro espanhol que eu vi no ano passado, chama-se "Castillos de Cartón" (Castelos de Papel). Não é tão forte ou bom quanto esse, mas acho que você gostaria de vê-lo, até pelo contraste.

Guilherme Quintanilha disse...

Falar das suas análises/críticas é totalmente redundante. Vejo quase todos os filmes que posta aqui. Parabéns.

-

Agora sigo no twitter. Desculpa, mas eu não costumo usá-lo muito.


Abraço,

Unknown disse...

Nós, que somos jovens, certamente já passamos ou estamos passando por situações parecidas. Não assisti ao filme, mas me parece (como você bem cita) um retrato bastante fiel à realidade de uma juventude que modificou seus valores - não acho nem certo dizer que perdemos valores, porque as gerações passadas tiveram de lidar com muita repressão (especialmente sexual) e hora ou outra seus descendentes iriam evoluir. Se a coisa perdeu o controle, ou é natural, vai de cada um decidir.
Vou procurar pelo filme. Abraço!

Ricardo Morgan disse...

Ainda não vi este! Boa pedida!

Jota disse...

O que percebo é a mesma problemática clichê de todo filme que tenta explorar as raizes de uma juventude rebelde, em todas as suas vertentes, se atentando pra sexual, que por várias vezes parece a mais importante.

Assisti ao trailer e vi que a maioria das cenas [pelo menos do trailer] são exibidas em caráter soft-porn. Será esse o diferencial que o diretor apostou, um filme que fala de tal problemática fazendo da mesma a premissa principal do filme?

Enfim, vou procurar pra assistir, me interessei.

Abraços

Cristiano Contreiras disse...

FAGNER ABRÊU: Esse filme me permitiu desenvolver uma análise sobre a sexualidade juvenil, Fagner. É justamente essa questão de liberdade sexual e também da expressão do universo GLS que é interessante de observar. Eu acho que o filme permite essa reflexão. Se puder, veja! Obrigado pelo comentário, tá?

RENATO TAVARES MAYR: Tente, sim! É um bom filme!

LUIZ SANTIAGO: Hey, partner! Acho que é um filme válido, pelas questões sexuais, é importante você assistir - quem sabe não posta em seu blog? O filme mostra jovens perdidos e imaturos também, mas não achei incoerente na abordagem não. Tem um sentido até...

Ainda não conferi "Castelos de Papel", mas adorei sua dica, vou procurar aqui. Obrigado pela presença aqui!

GUILHERME QUINTANILHA: Obrigado! Se puder, procure este filme, tá?

WEINER: O filme mostra bem o universo da sexualidade juvenil, é interessante como já passamos ou já vimos pessoas assim. O filme transparece uma realidade avassaladora. A questão da repressão é apresentada pelos personagens gays...mas, todos os outros também evidenciam seus problemas e fragilidades. Se puder, veja!

RICARDO MORGAN: É uma ótima pedida!

JOTA: Olhe, é fato que existem diversos filmes que tem esse caráter de mostrar uma juventude sexual e promiscua, voltada ao uso de drogas - mas, é interessante quando há um filme, como este, que apresente os jovens de maneira mais natural possível...a problemática do filme é real, tangível, ao contrário de vários filmes que só insistem em sexo e não apresenta um contexto mais profundo. Veja o filme, sim! E obrigado pela presença!

Evandro Oliveira disse...

Resenha muito boa, verei e voltarei aqui para dar minha opnião!
To sentindo sua falta, sumiu do msn!

Abraços

http://www.sabordaletra.blogspot.com/

Mayara Bastos disse...

Nunca ouvi falar, mas seu texto me convenceu a procurar pelo filme!

Beijos! ;)

George Facundo disse...

Nossa... Entre mortos e feridos dentro desta presente (e rica) caixa de discurssão, vou ver esse filme... Mas antes de nada muito massa todos os diálogos que esse filme provocou!

Cristiano Contreiras disse...

EVANDRO OLIVEIRA: Veja o filme, acho que pode gostar. Prepare-se! Ah, tenho usado pouco MSN. Abraço

MAYARA BASTOS: Que bom que te convenci, rs. O filme é muito válido, mas se prepare pois é forte.

FACUNDO: É verdade, a discussão rendeu solta aqui. É isso que torna mais interessante no blog. É o que fortalece ele...veja o filme! abraço

Tati disse...

Muito boa dica, importante essa abordagem.
Ótimo blog!
Beijos

Thiago Quintella de Mattos disse...

Os espanhóis jogam na cara da hipocrisia a sexualidade humana. Até o exagero, para a abalar a burguesia, desde Buñuel. Afetam.
O universo do Almodovar não era homossexual por excelência, por incrível que possa parecer. Era feminino, afeminado! Sexualidade e inconsciente às escâncaras, desncadeando o reflexo de seu olhar. Pode ter se "desgastado" após o grande impulso que deu ao cinema, junto com Carlos Saura.
Albacete, por sua época, a nossa, já manda a "desrregularidade " da juventude, em nossa cara!!

Curti muito as discussões nos comentários. Ricos, "ensinadores"!

Estamos nessas questões, como seres humanos e também latinoamericanos (não sei mais se há hífen). Aí Cristiano, pesquise aí um de nosso continente...

hesseherre disse...

Cristiano adorei tanto esta resenha que v. fez, muito melhor que qualquer enfoque de filmes que eu haja lido...que coloquei lá na casadacogra, espero que des uma checada por lá...fiquei fã seu~
Coloquei os créditos of course...grande abraço
Sergio Rebouças

Jonathan Nunes disse...

Você sempre trazendo filmes novos por aqui.
Nunca vi esse longa mas me interessei por ele, ultimamente tenho me interessado por filmes que tentam estudar o comportamento dos jovens inseridos nos conflitos da sociedade. Irei procurar para assistir.
Abs.

Cristiano Contreiras disse...

TATI: Obrigado pela visita!

THIAGO QUINTELLA DE MATTOS: O filme polemiza a realidade da juventude imatura espanhola. Sim. Mas, a abordagem do filme permite a reflexão universal, afinal a problemática do sexo imoderado, sem cuidados; a promiscuidade; o desapego afetivo e o abuso das drogas, são partes presentes do nosso mundo, né mesmo? E até que encontro algo de Almodóvar neste filme, mais pela sexualidade mesmo...

HESSEHERRE: Obrigado! E gostei de ver meu texto publicado lá no seu blog. Apareça mais!

JONATHAN NUNES: Eu acho interessante a discussão sobre filmes não tanto conhecidos, serve como dicas. Se possível, procure este filme, tá? abraço!

Elton Telles disse...

Belo texto, como de hábito. Recortes precisos e talz. Desconheço essa produção e vi os elogios que tu direcionou ao trabalho do diretor, mas ao término do seu texto, me ficou a pergunta: o filme é bom ou não é? rs.

Parece mesmo polêmico, mas desde que não seja polêmico gratuitamente, está valendo - ou pode ser, desde que se sustente por algo que valha a pena.

E o carinha do Jonas Brothers tá no filme ou é o sósia dele ali no poster? =)


abraço, Cris!

RITA DE CÁSSIA disse...

ME DEU UMA COCEGUINHA P ASSISTIR!
GOSTO TANTO DO MODO COMO ESCREVES, CONCORDO COM O LUIZ SANTIAGO, GOSTO DO MODO COMO VC ABORDA AS QUESTÕES!
PARABÉNS PELO TEXTO!

eddy disse...

Adorei o filme, muito bom.

Vlw pela dica ;)

eddy disse...

esse filme tem tudo a ver comigo... rsrs

Muito phoda

Anônimo disse...

"controlar uma juventude que tende ao excesso?"

Me preocupa mais "a overdose de mentiras que sustenta suas vidas."

Virá um tempo que a "sexualidade não será velada".

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