Como pode ser embalado por amor e ódio? O preconceito está imerso dentro da vingança que culmina uma tragédia. Amor sublime amor renova todo conceito de musical: é um clássico que perdura com exatidão enérgica, amplamente intensificado em canções elétricas e hinos de amor. Melodramático, convincente e contagiante. As cores avermelhadas, a história de amor central com referências ao clássico Shakespeareano, a teatralidade das atuações e o foco no cenário de Upper West Side de Nova York - daí o título original, West side story - tornam o filme uma pequena obra-prima do cinema clássico, jamais envelhece tamanho fervor. O filme dirigido por Robert Wise tem um realismo de tragédia social, repleto de cenas em ambientes urbanos em locais diversos da cidade, com cortiços abandonados, casas clássicas vermelhas em ruas abandonadas da periferia nova iorquina. O misto da direção de Robert Wise com o diretor de coreografias, Jerome Robbins, desmediu um rompimento nos padrões: o filme concretiza planos criativos de cenas de dança, tem uma montagem ágil, movimentação dinâmica dos atores e uma contextualização de diálogos com as músicas apresentadas durante cada cena. Basta lembrar-se da cena inicial: uma tomada aérea que percorre a cidade até revelar o cenário da história da trama, onde apresenta a rivalidade entre gangues que determina o comportamento de jovens - é neste cenário oeste de Nova York, abaixo dos arranha-céus, que nos deparamos com a premissa do filme: os Sharks, imigrantes porto-riquenhos versus os Jets, brancos anglo-saxônicos que disputam o território.
A problemática? Tony, antigo líder dos Jets, conhece Maria, irmã do líder dos Sharks. Inesperadamente ambos se apaixonam. A clássica história de amor proibido tem um argumento elaborado e interpretações ardorosas. Natalie Wood interpreta sua Maria com alma - é pura sensibilidade observá-la como a personificação da Julieta contemporânea, frágil e sofrida de tanto amor.
Richard Beymer determina um Tony passional maldito, George Chakiris e Rita Moreno são coadjuvantes de luxo, receberam Oscars pelo desempenho, entre as 10 estatuetas - incluindo a de melhor filme - que a obra abocanhou na premiação de 1962. A película tem coreografias que são misto de elegância e sensualidade, além de muita criatividade estética nos planos da fotografia - muito sincronismo dos bailarinos em ritmo delicioso, puro fascínio cinematográfico.
O filme é um triunfo musical, pungente crítica social por revelar expressivos preconceitos da sociedade americana em relação aos imigrantes. Há amores tumultuados, rivalidades, tentativas de estupro e preconceito - tudo apresentado de maneira estilizada, através do desenvolvimento harmônico de danças e letras musicais. Clássico de puro vigor belo, num espetacular cinemascope, uma ópera de sons com boa dose de romance e violência estética.
A problemática? Tony, antigo líder dos Jets, conhece Maria, irmã do líder dos Sharks. Inesperadamente ambos se apaixonam. A clássica história de amor proibido tem um argumento elaborado e interpretações ardorosas. Natalie Wood interpreta sua Maria com alma - é pura sensibilidade observá-la como a personificação da Julieta contemporânea, frágil e sofrida de tanto amor.
Richard Beymer determina um Tony passional maldito, George Chakiris e Rita Moreno são coadjuvantes de luxo, receberam Oscars pelo desempenho, entre as 10 estatuetas - incluindo a de melhor filme - que a obra abocanhou na premiação de 1962. A película tem coreografias que são misto de elegância e sensualidade, além de muita criatividade estética nos planos da fotografia - muito sincronismo dos bailarinos em ritmo delicioso, puro fascínio cinematográfico.
O filme é um triunfo musical, pungente crítica social por revelar expressivos preconceitos da sociedade americana em relação aos imigrantes. Há amores tumultuados, rivalidades, tentativas de estupro e preconceito - tudo apresentado de maneira estilizada, através do desenvolvimento harmônico de danças e letras musicais. Clássico de puro vigor belo, num espetacular cinemascope, uma ópera de sons com boa dose de romance e violência estética.
26 opinaram | apimente também!:
Cristiano
Esse eu vi, realmente é uma bela dica.
Continuo te aguardando.
Abs
Oi Cris!
Ótima escolha.
Meu amigo Marcelo, do blog "diz que fui por ai", comprou este filme, que álias é um dos preferidos dele. Faz muitos anos que eu o vi e nunca mais tive a oportunidade de revê-lo. Agora que meu amigo tem, com certeza, vou pirateá-lo e ver o mais breve possível.
O que me lembro da história são as coreografias, as ótimas músicas e a atuação de Natalie Wood, linda e carismática. Uma boa indicação.
Seu post está primoroso. Vc escreve melhor a cada texto.
Um abraço e um ótimo final de semana.
Oi Cris!
Ótima escolha.
Meu amigo Marcelo, do blog "diz que fui por ai", comprou este filme, que álias é um dos preferidos dele. Faz muitos anos que eu o vi e nunca mais tive a oportunidade de revê-lo. Agora que meu amigo tem, com certeza, vou pirateá-lo e ver o mais breve possível.
O que me lembro da história são as coreografias, as ótimas músicas e a atuação de Natalie Wood, linda e carismática. Uma boa indicação.
Seu post está primoroso. Vc escreve melhor a cada texto.
Um abraço e um ótimo final de semana.
Muito útil seu blog, véio! Excelente trabalho!!!
xD
Esse filme deve ser bom mesmo.
:)
Adoro esse filme!!!
O casal Bernardo (George Chakiris) e Anita (Rita Moreno) roubam a cena. Com uma química perfeita, eles conseguem a atenção e a simpatia do espectador logo nos primeiros minutos
bjo
. tocam.se os contrários pelos extremos em que são dedos tarsos na ida .
. amplo regresso no dom e no tom ampla.mente mayor .
. da ascese apimentam.se os sentidos ao desvario de uma prece que des.tece um tempo efémero e bendito .
. "amei.de.amar" .
. paulo .
Eu sou apaixonada por esse filme, principalmente pela cena da "batalha musical" da música America.
"Love can be great in America!
If you can wait in America!
Love is first-rate in America!
If you're all straight in America!"
ESte filme é lindo demais!
Um clássico!!!
Já vi e por sua dica, vou assistir mais uma vez!
beijos e lindo final de semana!
Biazinha
Vi este filme há muitos anos e gostaria de vê-lo novamente, porque gostei demais, até comprei o cd.
Bjim.
BOA DICA!
^^
OBRIGADA POR VISITAR MINHA INTIMIDADE...VOLTE SEMPRE!
O que eu mais gosto é a sequência de créditos de Saul Bass.
Ótima resenha, fale de " Cabaret" do Bob Fosse, pls!
Abs!
adorei seu espaço...
to seguindo já bjos
Hum filme musical.
Interessante
abraço
Nunca imaginei que esse filme fosse um musical. Já o vi algumas vezes na locadora e uma vez eu quase o peguei, mas mudei de ideia na última hora.
Na próxima vez, vou pegá-lo. Quando conferir, voltarei para dizer o que achei.
Ainda n tive oportunidade de assistir este filme, porém, com este resumo, deu vontade, parece-me inspirador..
Estou viciada nas dicas de Cristiano, confio de olhos fechados em cada uma.
Filme maravilhoso mesmo!
Boa dica -- procurarei assistir a opção de baixo - Dos laços de desejo - com a Penélope Cruz.
vlw!
meupalavrorio.blogspot.com
Obrigado pela visita, Cristiano. Gosto muito de arte, entre elas, especialmente o Cinema. Logo, também sigo teu blog.
Abraço!
Taí mais um belo filme que vc penera pra comentar aqui. Vc disse bem. West side story não envelhece. Tanto o é, que a nova série sensação da temporada americana Glee, que acabou de estreiar no Brasil, pela Fox, se alimenta grandemente do clima de West side story. Aliás se pudesse apontar duas referências fortes em Glee seria esse filme e o Moulin Rouge de Baz Lhurman. Outro filme que gostaria ver atráves do seu olhar.
Grande abraço!
Repito:
retada...que ainda tenho tanto filme pra assistir!!
Quando acho que já tem uma lista enorme de filmes pra assistir, vem mais um!
Muito bosn seus comentários..Boa Resenha!!
Didaticamente: Continue assim!!
srrss..
Beijos!
Nossa, parece que tô ouvindo "Maria" na minha cabeça...
O filme é perfeito. A única coisa que não me agrada é a "versão" tupiniquim do título. West Side Story tem tudo a ver!
Passa lá no "Diz"! Também dei uma de crítico de cinema e queria sua opinião...
Abração!
www.marcelo-antunes.blogspot.com
Olá,Cristiano!
Amei sua resenha!
Uma bela tragédia com conotação realista.
Buscareoi assistir.
Abs!
Carol Sakurá
p.s:Gostei muito do blog,estou seguindo e adicionei aos meus favoritos.
Não assisti ao filme, mas tua descrição aguçou meu interesse de conferir essa película.
Abraço!
Sem dúvidas um clássico dos musicais, com passagens que atravessaram os tempos (eu acho 'America' formidável, e o 'Tonight' em que as vozes se misturam maravilhoso). Acho que valeu cada Oscar, e que depois dele, nem musical da broadway falou tão bem sobre o amor.
Já perdi as contas de quantas vezes assisti West Side Story. Vale a pena ver também o documentário que está na edição dupla do DVD, muito bom!
abraço
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