A adaptação cinematográfica do ardente livro de Anne Rice é o ápice poderoso do classicismo vampiresco. Entrevista com o Vampiro é o cultivo da sexualidade, do desejo drenado de sangue. O jornalista Daniel Malloy (Christian Slater) se submete ao monólogo do vampiro: eis sua condenação de vida e de morte, de desejo e de medos. Louis Pointe du Lac (Brad Pitt) é o vampiro entrevistado, depressivo predestinado à eternidade - sua submissão carnal transfigurada ao espiritual do inferno de vida, é o pupilo de Lestat de Lioncourt (Tom Cruise). Bebe do sangue e vive para sempre? É através do oferecimento dele que Louis garante a sua imortalidade mortalizada. Enquanto Louis choraminga sua condição existencial, o mestre mórbido Lestat investe seu fetiche por sexo com dondocas e mimados rapazes da alta sociedade: incrivelmente sofisticado com crueldade, frieza e senso irônico de humor. Mata por prazer, por vontade, por instinto. Louis recusa-se a viver na suruba sanguinolenta da carne humana, Lestat determina sua passionalidade maldita, sua caça por alimento humano. Não existe crença, na teia da aranha do mestre e aprendiz não há estacas no coração, alho, crucifixos e lendas de criaturas sem reflexos no espelho. A tutelagem de Louis recebida por Lestat concretiza uma vida aristocrata de muito luxo, prazeres e euforia de luxúria compartilhada. Mas Louis jamais se livra do sofrimento, seu martírio jamais é silenciado - incapaz de vitimar para sustentar sua condição e sustento de vida. O senso de atração que existe entre eles não é uma simples manifestação de homossexualismo, mas se encaixa dentro de um panorama muito mais amplo criado pela autora, em que os vampiros não têm restrições a sexo, idade, raça ou parentesco ao se sentirem atraídos. No universo que Anne Rice criou, os vampiros são seres altamente sensuais e sexuais, seduzindo e sendo seduzidos por suas vítimas independente do sexo a que pertençam. Também obtém prazer irrefreável a partir deste métodos de sedução, através da dominação quando morde e suga as vítimas, quase um orgasmo.
O diretor Neil Jordan providencia a adaptação com maestria gótica, clima sensualizado de morbidez: há uma preocupação existencial em cada diálogo, contrapondo-se e sendo mesclados com a natureza do mal, a realidade da morte e os limites perceptivos da humanidade. Há sexo, introspecção, ousadia e teor realístico no foco argumentativo. Como viver uma não-vida? Louis é a personificação do desajustado em perdição existencial. Contudo havia uma relação de amor e ódio dos dois vampiros: artifícios dos desejos incondicionais? Um idealizava a artimanha do outro, a exploração sensual é foco de ambos. O predador contra a sua presa. Como resistir a tentação? É em função de seu desamparo, parte para a busca por sua ancestralidade vampírica: encontra Claudia (Kirsten Dunst), vivencia com ela o condicionamento da reclusão. E ela de estar presa eternamente no corpo de uma menina. É filha, é amante. Um alia-se ao outro. A dependência se firma também em função da sintonia que ambos nutrem, uma harmonia prevalece. Claudia vê em Louis uma representação de bondade num estranho mundo tão assustador. É perceptível como Louis se submetia à personalidade sedutora, dominadora de Lestat. Um dependia do outro para sobreviver, porém Lestat exercia seu poder de persuasão vampiresca sob o pupilo a ponto de condicioná-lo aos seus jogos perversos. Louis recusa-se aos flertes sexuais de Lestat, como também recorria à melancolia por não aceitar sua condição de vampiro imortal - considera-se amaldiçoado, alguém predestinado ao nada, após a perda da garantia de imortalidade. A verve textual de Rice se mostra clássica na abordagem dos elementos soturnos, composições e características do vampirismo - mas, ela induz com a sedução ao colocar seus personagens mais passionais à sexualidade: é interessante que eles desejam o sangue tanto quanto a sexualidade que se mantém, preservada, na teia lasciva da imortalidade. E Louis é o objeto de tesão centralizado - não só por ter sido ansiado por Lestat, mas ele também exerce um fascínio a sua subordinada Claudia. Enquanto ela desenvolve seus desejos e hábitos naturais de mulher, ao passo que sua mente atinge a maturidade, demonstra-se mais suscetível à atração irrefreável por Louis. Há situações que ela parece desejá-lo mais que a própria vida - é um misto de obediência, respeito e desejo submisso. Claudia não consegue se desvencilhar de quem a tornou vampíra.
Entre destruições íntimas de incertezas, desejos e inconstâncias: surge a evidência de uma série de questionamentos ininterruptos. Louis e Claudia tornam-se buscadores de suas existências, anseios vampirescos e desbravam mundos em busca de amparos. Fogem para Paris. Notavelmente o antigo vampiro Armand (Antonio Banderas) há de devorar as aflições de Louis? Mais que um filme poético, cruel e ousado sobre o universo de vampiros: é uma abordagem sobre a afirmação da condicação da própria identidade, desejo e verdade interior. Constitui uma fonte cinematográfica adaptada de um livro que exerce características físicas, psicológicas e paranormais bastante aprofundadas. Anne Rice mostra que seres da noite, condicionados à solidão e imortalidade - perdem a condição humana, mas não deixam de se submeterem aos desejos da carne. Decerto, o próprio senso de vampiro em sua mitologia já assinala o aspecto sensual que povoa seu universo. E a renovação do aspecto do tradicionalismo vampiresco pelo teor de erotismo (pois os vampiros de Rice são altamente sensuais e utilizam-se desse próprio aspecto para sobrevivência) torna o filme delicioso, degustável, ainda que sombrio. Não há os mitos de alhos, estacas no coração - eles são imunes a isso -, nem caixões empoeirados. A aristocracia vampírica aqui reina com luxúria, sensualidade. O dom do roteiro é tornar tudo bastante tangível, o universo vampírico humanizado através dos personagens em conflitos. E o tom homoerótico vem articulado sutilmente. Os seres másculos vampiros não se sentem tão atraídos pelos seres femininos, mas sim mais pela própria raça masculina - por isso, bem verdade, Claudia é a única mulher que clama atenção sexual num universo tão intenso em testosterona.
Os vampiros propostos por Anne Rice são tridimensionais, intensos e vívidos. Não há assexualidade incorporada, mas bastante tesão em cada poros dos personagens libertinos. Os vampiros são a manifestação da não restrição do sexo, devoram o que desejam e são atraídos pela perversidade. A sedução é a motivação. Eis um ardente filme complexamente maligno, tenso e sutilmente aterrorizante. A trilha sonora de Elliot Goldenthal exerce um tom soturno charmoso, com acordes melódicos sombrios e sensuais. Vampiros jamais envelhecem: há dor maior? Tom Cruise, Brad Pitt e Antonia Banderas personificam a sensualidade masculina, o gótico universo vampiresco classicista; Kirsten Dunst - com um charme que transita entre um rosto de boneca e o olhar de uma mulher determinada - investe na caracterização assombrosa, puro exercício interpretativo soberbo. O trio comanda a filosofia da crônica vampiresca, conceituam a relação fervorosa macabra. O erotismo vampírico nunca esteve tão ávido. Há no enredo denso a caracterização do sombrio, do fardo da condição do vampiro. É interessante como a adaptação recebe um verniz mais sensível, porém realista - nunca o universo vampiresco foi tão ardente e convicente. Um filme particularmente tentador, único na vampirofilia, daí cabe a conotação imortal - tanto no aspecto do vampirismo quanto em seu efeito de culto no cinema.
Interview With The Vampire (EUA, 1994)
Roteiro de Anne Rice, baseado em seu livro
Direção de Neil Jordan
Com Tom Cruise, Brad Pitt, Kirsten Dunst, Antonio Banderas, Christian Slater
Entre destruições íntimas de incertezas, desejos e inconstâncias: surge a evidência de uma série de questionamentos ininterruptos. Louis e Claudia tornam-se buscadores de suas existências, anseios vampirescos e desbravam mundos em busca de amparos. Fogem para Paris. Notavelmente o antigo vampiro Armand (Antonio Banderas) há de devorar as aflições de Louis? Mais que um filme poético, cruel e ousado sobre o universo de vampiros: é uma abordagem sobre a afirmação da condicação da própria identidade, desejo e verdade interior. Constitui uma fonte cinematográfica adaptada de um livro que exerce características físicas, psicológicas e paranormais bastante aprofundadas. Anne Rice mostra que seres da noite, condicionados à solidão e imortalidade - perdem a condição humana, mas não deixam de se submeterem aos desejos da carne. Decerto, o próprio senso de vampiro em sua mitologia já assinala o aspecto sensual que povoa seu universo. E a renovação do aspecto do tradicionalismo vampiresco pelo teor de erotismo (pois os vampiros de Rice são altamente sensuais e utilizam-se desse próprio aspecto para sobrevivência) torna o filme delicioso, degustável, ainda que sombrio. Não há os mitos de alhos, estacas no coração - eles são imunes a isso -, nem caixões empoeirados. A aristocracia vampírica aqui reina com luxúria, sensualidade. O dom do roteiro é tornar tudo bastante tangível, o universo vampírico humanizado através dos personagens em conflitos. E o tom homoerótico vem articulado sutilmente. Os seres másculos vampiros não se sentem tão atraídos pelos seres femininos, mas sim mais pela própria raça masculina - por isso, bem verdade, Claudia é a única mulher que clama atenção sexual num universo tão intenso em testosterona.
Os vampiros propostos por Anne Rice são tridimensionais, intensos e vívidos. Não há assexualidade incorporada, mas bastante tesão em cada poros dos personagens libertinos. Os vampiros são a manifestação da não restrição do sexo, devoram o que desejam e são atraídos pela perversidade. A sedução é a motivação. Eis um ardente filme complexamente maligno, tenso e sutilmente aterrorizante. A trilha sonora de Elliot Goldenthal exerce um tom soturno charmoso, com acordes melódicos sombrios e sensuais. Vampiros jamais envelhecem: há dor maior? Tom Cruise, Brad Pitt e Antonia Banderas personificam a sensualidade masculina, o gótico universo vampiresco classicista; Kirsten Dunst - com um charme que transita entre um rosto de boneca e o olhar de uma mulher determinada - investe na caracterização assombrosa, puro exercício interpretativo soberbo. O trio comanda a filosofia da crônica vampiresca, conceituam a relação fervorosa macabra. O erotismo vampírico nunca esteve tão ávido. Há no enredo denso a caracterização do sombrio, do fardo da condição do vampiro. É interessante como a adaptação recebe um verniz mais sensível, porém realista - nunca o universo vampiresco foi tão ardente e convicente. Um filme particularmente tentador, único na vampirofilia, daí cabe a conotação imortal - tanto no aspecto do vampirismo quanto em seu efeito de culto no cinema.
Interview With The Vampire (EUA, 1994)
Roteiro de Anne Rice, baseado em seu livro
Direção de Neil Jordan
Com Tom Cruise, Brad Pitt, Kirsten Dunst, Antonio Banderas, Christian Slater
44 opinaram | apimente também!:
e ae cara, blz?
olha, apesar do belo elenco e do assunto que muito me interessa, acabei me decepcionando um pouco com esse filme, mas devo assisti-lo novamente em breve, pois já faz tempo.
seus comentários são excelentes. teu estilo de escrever é uma mistura de crítica com crônica, o que só enriquece o texto!
parabéns mesmo.
abraços.
se depender de você todos os filmes sao pornos. :P
mto bom. verei esse filme pois tb só me lembro de flashes.
Ual! Post grandinho, hehe. Primeiro coisa que eu notei. Foi inspirado esse hein, pelas palavras que usou. Segunda coisa que notei, e mais ainda que a primeira, rs. "...sanguinolenta da carne humana" "destruições íntimas de incertezas"... viu, ler seu blog não é só absorver cultura, é tomar um champagne com ela! rsrs
Fiquei meio pensativo quando li o título. Nunca olhei o filme [ou o livro que li metade, vergonhosamente... eu sei, preciso começar de novo e certo -- mas prefiro o filme] dessa forma. Tô até agora pensativo pra falar a verdade. Preciso assistir de novo. "mimados rapazes da alta sociedade?" Sua leitura sexualizada estilo apimentário da obra está perfeita. A imagem do post reflete bem o clima de tudo.
Se eu aprecio Entrevista Com Vampiro? Eu adoro. Foi um dos filmes que sempre passava tarde -- na época -- da noite na tv e eu mal conseguia assistir, sempre ficava curioso e adorava esse estilo gótico épico, sombrio e "apaixonante". Até que... não demorou muito e achei o dvd, aquele dupla face, um lado widescreen outro lado fullscreen.
É muito engraçado ver como o Tom Cruise está diferente, como o Brad Pitt pra mim deu um ar romântico solitário e galante que eu adorei e como a Kirsen está tão pequena! Sempre vou guardar ela neste filme e como o par de Tobey McGuire naquele outro que você deve saber qual é, rs. Sem nenhum desses três nada seria a mesma coisa. Apenas dispenso o Antonio Banderas como Armand, mesmo ele tendo incorporado certo e tudo. Ele devora as aflições, mas... não sei, ele continua sendo pra mim o que o Richard Gere é pra você! Igual em tudo! rs Não sei, talvez só teima.
Parabéns meu Amigo!
Abraçooo ^^
Outra crítica sobre mais um de meus filmes favoritos. Muito bom.
Cris,
você beberia o sangue?
Só sei te dizer que este filme fantasia desejos dos mais sombrios que existem no ser humano. A vontade de viver para sempre,lhe é egoísta, mas um desejo aterrador pela condição e instigante pela liberdade.
O melhor filme de Neil Jordan sem dúvidas e a melhor e mais cult adaptação vampiresca do cinema. O melhor filme de vampiros mesmo é o inocente 'Drácula' com Bela Lugosi de Bran Stoker e até a sexy versão do Coppola! Já outra adaptação da autora Rice ' A Rainha dos Condenados' é melhor ignorarmos, rs!
Adoro o elenco deste filme, em especial o astro Tom Cruise, que mesmo com seu rótulo de beleza (Brad Pitt tbm) esbanja talento. E a bela Kirsten, uma guria com mente de mulher!
O papel do jornalista/repórter seria do River Phoenix, para mim seria melhor que o Cristian Slater.
Não há dúvidas que este filme é homossexualismo puro, por vezes é incômodo ver os disfarses, não sei porque?!
Ótimo texto, abs!
Acredito realmente que Entrevista com o Vampiro seja um filme de extrema importância para a temática vampiresca do cinema. Poucos filmes conseguem retratar a ascensão e queda de figuras tão simbólicas e sombrias, tão presentes e, ao mesmo tempo, vazias. A primeira característica se vê em Lestat - muito bem defendido por Tom Cruise -; a segunda característica se vê em Louis, uma das melhores personificações de Brad Pitt.
Poucas foram as vezes em que sua beleza coube tão bem num personagem: seu Louis é charmoso e cativante, tem olhos perigosamente dóceis. E tudo isso é disfarce que encobre o verdadeiro predador que ele é. Eu o acho mais perigoso que Lestat, uma vez que ele possui a essência de um vampiro - que mesmo controlável pode aflorar a qualquer momento - e ainda possui o encanto e o aspecto vívido de um humano. Lestat é a personinificação da agressividade sedutora; Louis é o retrato da antítese vampírica.
Anne Rice primeiro disse que discordava da escalação de Tom Cruise para viver o personagem Lestat. Depois de ver a obra pronta, deu o braço a torcer e admitiu ter realmente gostado da composição do ator. Se a própria autora apreciou o trabalho realizado, quem sou eu para dizer que não gostei do que vi?
Acho que seja um filme muito válido. Certamente mostra uma concepção muito mais interessante dos vampiros do que as obras que têm surgidos nas séries de TV e no cinema ultimamente. Nada de vampiros que viram glitter no sol; nada de vampiros bonzinhos, que não sugam sangue.
Eu sei que você viu bastante sexualidade no filme, mas eu acho que isso não foi tão explorado. Talvez fosse necessário uma cena - pequena, curte e sutil - que respondesse às questões acerca dos desejos que Lestat sentia por Louis e vice-versa. O filme é cheio de insinuações, que certamente valorizam questionamentos mais subjetivos, mas gostaria que, no filme, ficasse tão claro quanto no livro do relacionamento que há entre os dois.
;)
E pensar que hoje em dia purpurina e topete emo trata-se da representação mais adorada dos Vampiros
Critica fantástica, bem estruturada, com fundamentos. Você a cada dia se supera em seus textos e comentários sobre filmes.
Ficou um comentário final que concordo e quero ressaltar:
"Um filmeparticularmente tentador, único na vampirofilia, dai cabe a conotação imortal - tanto no aspécto do vampirismo quanto em seu efeito de culto no cinema."
Parabéns
muito bacana o teu blog!!!! cultura sempre!!!
t+
Poxa, eu adoro ENTREVISTA COM O VAMPIRO. Adorei da primeira vez que vi, quando era criança ainda, e depois quando revi, já mais velho... é um dos meus filmes de vampiro favoritos, ao lado de DRÁCULA DE BRAM STOKER, do Coppola. E também tenho muita vontade de ler o livro da Anne Rice...
Tenho uma curiosidade imensa em assisitr o filme e ler o livro! Lendo a crítica, só aumentou!
Parabéns, está ótima!!
Poxa, a curiosidade aumentou para se ler o livro. Quanta a crítica sobre o filme, muito boa, apesar de achar que o filme explora, sim, muito a sexualidade, mas não é o ponto-chave.
Gostei, como de costume!!
rsrs..
beijoss
mais um filme que trará polêmica!
Ótimo!Uma resenha tão tentadora como oferecer o pescoço a um sedutor vampiro. Hmmm, adoro o filme, absolutamente gosto deste tom libertino, erótico, intensamente sensual com direito a jogos vampíricos e crises existenciais . É absolutamente um épico do erotismo vampiresco.
Abraço da Madame!
Sobre a perguntinha do título do post, penso que ele sugere este homoerotismo, mas como uma sugestão no nosso imaginário vampiresco. De maneira geral, esta personificação de Lestat é tão poderosa e este ambiente de Entrevista do Vampiro é tão fértil e intenso que acaba indo mais além, pelo menos, na minha idéia de vampiros e seu erotismo.
De forma muito pessoal, sempre vejo os vampiros como os seres mais livres em sua sexualidade e sensualidade, eles se apoderam do jogo sedutor, eles parecem ter a certeza do que são capazes de possuir, até a própria vida,a decisão por uma transmutação, por isso que eles são tão fascinantes, eles fazem brotar estes desejos intensos e ilimitados por se deixar erotizar por quem quiser independente de qual é o sexo, pelo menos, eu gosto de pensar assim, como se estes vampiros fossem a projeção mais exata da bissexualidade por excelência.
Abraço da Madame!
Esse filme é ótimo e tem boas interpretações... Especialmente a da pequena Kirsten Dunst.
Valeu!
Maligno? Tenso? Vc tem conversado com um certo amigo nosso ultimamente? hehehehehehe
Brincadeiras à parte, quando o assunto é cinema vampiresco, "entrevista com o vampiro" é indispensável.
Eu adoraria tomar um suco de groselha com esses vampiros! Ui!
hhaeueahuehuaheuahueha
Olá amigo!
Este é um de meus filems preferidos e sua resenha/crônica foi elaborada com maestria.
Fiquei com vontade de assiti-lo de novo!
abraço
E depois de assistir Entrevista com o vampiro, eu ainda consigui gostar de Crepúsculo... eu sou um doente mesmo!
OBS: Ana Rice conseguiu fazer a melhor ambientação da sociedade vampírica de todos os tempos!!!
Um filme marcante, roteiro minucioso e fortes atuações... Cruise é a personificação do mal com seu Lestat e Brad Pitt mostra que não é só um rostinho bonito. Sem falar de Kirsten Dunst, a loira já mostrava que era uma grande atriz antes de se tornar "ruiva" e famosa...
Como você mesmo diz, "Entrevista" é o ápice do classicismo vampiresco, antes dos vampiros se tornarem vegetarianos, emos e sei lá mais o que...
Como seria bom ser o velho Lestat de volta a ativa.
Abraços
Um filme marcante, roteiro minucioso e fortes atuações... Cruise é a personificação do mal com seu Lestat e Brad Pitt mostra que não é só um rostinho bonito. Sem falar de Kirsten Dunst, a loira já mostrava que era uma grande atriz antes de se tornar "ruiva" e famosa...
Como você mesmo diz, "Entrevista" é o ápice do classicismo vampiresco, antes dos vampiros se tornarem vegetarianos, emos e sei lá mais o que...
Como seria bom ser o velho Lestat de volta a ativa.
Abraços
O filme é grandioso e a sequência com sympathy for the devil do rolling stones é extasiante. Abraço.
Caraca, acredita que nunca assisti esse filme? Mas morro de curiosidade e agora fiquei mais curiosa ainda, vou procurar para assistir e depois comentar melhor aqui.
bjuw
Eu adoro esse filme. Super super super
*---------------*
Beijos
"E pensar que hoje em dia purpurina e topete emo trata-se da representação mais adorada dos Vampiros". (2)
Anne Rice virou referência de mundo vampiresco, ela conseguiu trazer a essência do mito inovando. Adoro. Principalmente este filme. A depressão de Louis, a vitalidade de Lestat, a prisão de Cláudia no corpo de criança. Parabéns por mais um belo texto.
bjs
P.S. O selo Apimentário já está lá no meu blog...
Vampiros fazer orgia, eu vi!
Oi Cris!
Mais uma vez meu sumiço foi involuntário. Minha sala está sendo reformada e por conta disso, fiquei a semana toda sem computador. Portanto sem internet e em casa como minha sobrinha está em fase de provas na faculdade, ela o tem usado muito. Então, praticamente não pude usá-lo nesta semana. Mas, nesta semana vou botar a leitura e os posts em dia.
Bem, meu jovem seus dois últimos textos para mim, significaram uma "sessão nostalgia".
Voltei no tempo ao ler a resenha sobre "Clube dos cinco". Um clássico da minha adolescência, dirigido pelo saudoso John Hughes, um diretor que soube captar divinamente bem os questionamentos e atritos da geração 80. Vi este filme infinitas vezes na sessão da tarde e adoro a história. Como o Marcelo falou no comentário dele a MR foi uma das musas dos anos 80. Embora não fosse bonita tinha charme. So que nos anos 90 sua carreira foi por água abaixo e ela sumiu. Não so ela como os outros atores da história. So Emili Estevez que conseguiu uma certa notoriedade. No entanto, nunca alcançou o estrelato. Lembrança gostosa.
Ah, Cris e "Entrevista com o vampiro" eu vi em dezembro de 1991 junto com duas amigas. Tinha 15 anos. Fomos comemorar a conclusão do ensino fundamental e nossa ida para o ensino médio . Caraca tem quase 20 anos, meu deus! to ficando veinha......rsrs
Enfim, até aquela data não achava Tom Cruise um bom ator. Porém depois deste filme mudei de opinião. O cara da um show e arrasa no papel de Lestat e Brad Pitt que achava so bonito e lindo de morrer provou tb que era bom e tinha futuro. A trama é ótima e foi muito bem adaptada. Depois de ver o filme fiquei tão curiosa que peguei o livro para ler e gostei muito. Excelente filme que ja vi algumas centenas de vezes. Seu texto ta perfeito, e nos apresenta a atmosfera sombria, erótica e cheias de conflito de nossos personagens.
E adorei o fato de vc ter me colocado como parceira. Muito obrigada pelo carinho e pela lembrança. Conheço alguns de seus outros parceiros e são excelentes tb.
Fiquei muito feliz!!!
Um beijinho super carinhoso.
Obrigado, Cristiano.
Notei que você também escreve muito bem, com ideias claras e boa argumentação. É bom de ler.
Já em matéria de vampiro, eu prefiro o "Nosferatu" de Murnau, o "Drácula" de Tod Browning com Bela Lugosi e o "Drácula de Bram Stoker", de F. F. Coppola com ótima interpretação de Gary Oldman. Já no quesito vampiros pop há o filme "Garotos perdidos", dos anos 80, que é melhorzinho. Quanto à "Entrevista com o vampiro", acho que o roteiro é um tanto fraco e as interpretações sofríveis, com exceção talvez da Kirsten Dunst e do Antonio Banderas. Mas sempre vale a discussão. Amigável, é claro, que a gente só discute quando o texto é bom. Sigamos produzindo.
Um abraço.
De fato, é um filme forte e sofisticado. Não enxerguei a parte homo no filme e penso que a sexualidade é "fetichista", para não dizer masoquista... Encravar os dentes na carne numa mistura de dor e prazer: sexo! Enfim, ótima leitura do filme, fiquei muito satisfeito!
Eu ja assisti o filme algumas vezes e ele traz uma tematica muito diferente de alguns outros termos ditos vampiricos da sociedade atual. Muito bom o Post, sugiro um Post falando sobre a peça Eqqus, com Daniel Radcliffe.
E em pensar que hoje em dia se escreve e se filma besteiras como lua nova. Realmente uma péssima entrada de século para os vampiros.
Abraços.
O Filme pode ate nao ser muito bom, mas os seus comentários são excelentes. Abraços e feliz 2010.
Gostei da sua visita e também do que vi por aqui.
Um abraço.
Brilhante tua análise sobre esse filme maravilhoso que é o Entrevista com o Vampiro. Aliás, não tenho medo de classificá-lo como o melhor filme sobre vampiros já feito (me perdoe, Francis Ford Coppola). É realmente perfeito: sombrio, romântico, bem escrito e verossímil. Além de que, possui um elenco maravilhoso!
Tua crítica me deixou com vontade de ver o filme de novo. Forte abraço!!
É um dos filmes mais belos que vi... Belíssima descrição... Uma coisa que eu pretendo e nunca fiz é ler algo do Anne Rice, tentarei cumprir esse desejo nesse ano...
Adoro Entrevista com o Vampiro! É o melhor filme de vampiros já feito! E ainda escrito pela grande Anne Rice!
Olá Cristiano muito prazer, obrigada pela sua visita ao meu Diário seja bem vindo!
Muito obrigada pelo elogio o seu espaço é maravilhoso, assisto poucos filmes quase não tenho tempo infelizmente mais adoro, entrevista com um vampiro é um dos meus preferidos amooooo terror, comédias, drama só não curto muito ação e sou doente por desenhos.
Muitos beijinhos e tbm sou sua seguidora e volto heim!
Sem dúvidas é o filme que mais mexeu comigo desde guría, cara!
Cruise, Pitt, Banderas! Ahhhhhhhhhh! Sem falar que o filme é enlouquecedor, instigante, excitante, maravilhosamente inteligente, perfeito!
Não há filme vampírico melhor!Dunst se fez em "Entrevista com o Vampito"
AMOOOOOO
não há como se esquecer da kirsten dunst pequenininha...
Amo demais esse filme. O constante clima de sensualidade em contraste com o desejo inevitavel da morte. Um dos melhores filmes de vampiros que eu já vi. Fantastico.
Muito melhor que Dracula de Bram Stoker e com certeza melhor que Crepusculo.Um clássico.
Li o segundo livro da série, "O vampiro Lestat", o q naum virou filme, eh maravilhoso! vou fazer d tudo pra ler "Entrevista com Vampiro" e "Rainha dos Condenados".
Adoro esse filme mesmo sendo assaz estranho vendo a Kirsten beijando adultos. Achei muito engraçado quando você falou que Lestat vive numa suruba sanguinolenta..,
É um ótimo filme, mas você já parou pra pensar que na maioria dos filmes sobre vampiros o sexo é o que os envolve muito mais?!
Ah, e me diz vc o que acha das pessoas que falam que esse é o melhor filme sobre vampiros...
Ótimo post Cris!
Adoro essa coisa que Anne Rice transmite da sexualidade e desejo que os vampiros despertam. Tudo consegue ter tamanha sexualidade com elegância e insinuações, sem explicitar o vulgar.
E atuação de todos é ótima!
Bjos!
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