Perto do coração selvagem

O método sentimental é também o argumento que desenvolve a testosterona homossexual: no filme O Segredo de Brokeback Mountain o conflito é no entrave da relação do desejo intensificado que contrapõe-se arduamente com o reprimido. Enquanto Jack Twist exerce sua passionalidade do romantismo idealizado, Ennis Del Mar violenta-se por renegar sua condição de virilidade sexual, imerso no consentimento do próprio martírio existencial. Como aceitar o embalo do tesão que corrói o corpo em alma? Pois é do âmago que vem o exercício de desejos incondicionais, inconfessáveis, de um para o outro. Cowboys em ardente chama da paixão? O amor é conseqüência da seiva sexual que impulsiona o sangue de ambos. A cena da consumação do ato sexual selvagem caracteriza a condição da libido incontrolável: eis que a penetração agressiva, sem carícias e com saliva promove o pacto da masculinidade contra a masculinidade, o puro ato naturalizado do homem. É macho clamando sexo com outro homem. Ennis e Jack são sinônimos do princípio do instinto másculo do humano. O amor veio depois do desejo consumado? O amor se sustenta com o êxtase do sexo? Ainda que Jack idealize um amor eterno, tenha crença na sua própria identidade e seja um exímio romântico provocador - é Ennis que domina a relação com sua hiperatividade sexual, gestos rústicos e auto-repressão.

Ang Lee constrói sua fábula realista de sexo amoroso de dois homens atípicos, repletos de fragilidades e anseios carnais sob uma vastidão, belamente fotografada, da paisagem bucólica das montanhas. Jack Twist é compulsivo por emoção, Ennis Del Mar por repressão da própria razão. Sem estereótipos, clichês e afetações: o roteiro, cuidadosamente adaptado do conto de Annie Proulx, aguça a trajetória dos dois que se tornam amantes, escondidos e protegidos pelos segredos de uma montanha. Dentro da carapuça de vaqueiros machões nasce uma tensão sexual? Como viver sobre pressão de uma convenção social? Não há condenação ou vulgarização à homossexualidade: prioriza-se, dentro do universo psicológico dos dois amantes, a busca por um sentimento único. O amor é uma força da natureza? O desejo também.

O roteiro é um estudo do medo, da junção do sexo com o sentimento, da sensibilidade comportamental. É a história de amor de duas pessoas do mesmo sexo dentro do mundo castrador, intolerante e inconstante. A película não julga os personagens, não tenta encontrar justificativas plausíveis para as ações deles, não os explica - apenas narra o caso de amor dos dois com objetividade. Heath Ledger e Jake Gyllenhaal - Ennis e Jack, respectivamente - apelam para a brilhante overdose interpretativa emocional, bastante carga afetiva e entrosamento, impossível não refletir diante de um filme sem tabus argumentativos e com um enredo que cativa o coração pela transparência contra os preconceitos externos e internos de uma sociedade predatória.

Diante de muito tato, sem juízos moralistas e com plena atitude: o filme é absurdamente incrível, tamanha a naturalidade com qual o tema é focado. Ang Lee soube explorar o rosto repleto de linhas de Ledger e o ar travesso de Gyllenhaal, contrapondo-os como pessoas e traduzindo o sofrimento de ambos a partir do contraste de olhares. Um exercício cinematográfico de pura chama da paixão, fortemente nasceu memorável.

57 opinaram | apimente também!:

Guto Angélico disse...

Eu choro toda vez que assisto esse filme, as mensagens subliminares são coisas que deixam o filme ainda mais fantastico. O ciumes , a carencia, o amor tudo é retratado de maneira fantastica. Adoro o filme!

Unknown disse...

Um filme triste e emocionante. Marcou muito na epoca pois não tinha um filme que mostrasse tudo em uma tela, sem falar na morte de Heath Ledger que era um otimo ator.

Mero disse...

acho a cena final dele abraçando o casaco do finado amante super romantica tipo a superaçao dessa propria repressão

Rodrigo Mendes disse...

Cris,

grande filme. Imperdível.Soberbo. Bem filmado.

Você fez uma leitura sexual apimentada, visto que eu apenas vejo neste filme (e em qualquer outro do Ang Lee) , uma sensibilidade não sexual.

'Brokeback..é uma linda LOVE STORY.

Foge de qualquer clichê, já que à época, o homossexualismo era visto de forma complicada e a defesa era o machismo exarcebado.

Eles se amaram da maneira que conheciam e do jeito que dizia a sociedade. Nas montanhas, somente a natureza por testemunha e isso já vale o filme!

Cowboys não! rs..eu dou risada quando as pessoas os chamam assim!

Pastores de ovelhas e gays, com muito orgulho. Obrigado!

Belo texto, abs!

Márcio Brasil disse...

Parabéns pela crítica inteligente e sensível sobre esse maravilhoso filme. Aliás, é a obra-prima de Ang Lee. E uma história de amor tocante e realista.

Forte abraço!

Arthur Alter L. disse...

Um filme que é mais uma obra arte da natureza humana em seus paradoxos e da própria natureza em si. Um filme que exalta a natureza meramente humana do amor sem apelações ao sexualismo esteriotipado. Um filme sensível, romântico preso em universos distintos onde se contrapunham o desejo passivo e ao mesmo tempo determinado de Jack e o desejo contido e amedrontado de Ennis. Poucas palavras não são capazes de açambarcar a beleza e a sensibilidade do filme, muitas tornaria enfandonha a compreensão. Uma obra de arte em movimento belamente captada pela sensibilidade de Ang Lee.
Parabéns pela contextualização magnifica.

Roberto Simões disse...

Penso que é impossível atingir a plenitude semântica de uma obra como BROKEBACK MOUNTAIN sem fazer esta leitura sexual. A sua, Cristiano, imersa em psicologia, é exímia na análise. Os meus Parabéns. Por isso, penso que quando o Rodrigo Mendes diz que "apenas vejo neste filme (e em qualquer outro do Ang Lee) , uma sensibilidade não sexual", lhe está a escapar grande parte do conflito e da tensão de BROKEBACK MOUNTAIN. Porque é esta a principal complexidade de um filme como este. As coisas estão lá, mas não são evidentes, para perceber numa primeira leitura. Há muita tensão sexual, sim. Tesão e luta entre desejo físico e preocupações morais. É claro que há muito sentimento, muita paixão. Mas essa é fruto de um tesão que não consegue ser reprimido, por ser uma força da natureza.

Gostei muito da sua crítica. Muito mesmo.

Cumps.
Roberto Simões
CINEROAD - A Estrada do Cinema

Jardel Nunes disse...

Assisti a Brokeback na telona e fiquei indignado por ele ter perdido o Oscar... Filme lindissimo em tudo, roteiro, uma fotografia magistral, uma direção certeira e atuações perfeitas...
Gyllenhaal está acima de sua média, assim como em Donnie Darko e para Heath Ledger, esse filme seria sua atuação suprema se não fosse um certo vilão sorridente... O ator que já me chamava a atenção desde "10 coisas que eu odeio em você" consegue me deixar de boca aberta com seu vaqueiro "gay", seus trejeitos, voz, toda a angustia e insatisfação com a vida...
Imagino o que ele faria se não tivesse falecido... foi uma grande perda...
Grande filme que merecia um grande texto como o seu...
Abraços

Anônimo disse...

Cristiano, preciso ver esse filme, por incrível que pareça toda vez que vai passar no Tele cine acabo tendo alguma coisa para fazer, mas depois de ler seu comentário tão bem colocado fiquei puto por não ter visto. Vou locar.

Abraços meu amigo Contreira

Amanda Aouad disse...

Ang Lee conseguiu retratar muito bem o tema. A ousadia de pegar um ícone da masculinidade americana e falar de homossexualismo de forma tão franca é fantástica. Um belo filme.

Marcio Melo disse...

Segundo um amigo meu: Brockbeck Mountain é um dos filmes mais machos que ele ja assistiu, contrariando todos os comentários pejoraritos que ele recebeu mundo afora

E é mesmo!

Mateus Souza disse...

O Segredo de Brokeback é, acima de tudo, uma bela história de amor. Mas acho que o filme ainda sofre por se tratar de um romance gay, afinal, uma sociedade tão preconceituosa e machista como a nossa não está preparada para um filme tão sensível.

Abraço.
Cinema para Desocupados

Paulo Alt disse...

Tive uma supresa boa, agradável, excelente quando vi o pôster vermelhinho ontem, mas pena que não deu pra comentar. Aliás, escolheu uma cena marcante pra colocar aqui, nice, rs. Demorou um pouquinho mas cá estou. E cada post que passa suas palavras ficam mais fortes, já notei isso, hehe. "...penetração agressiva, sem carícias e com saliva" Tá bem Apimentário isso. Parabéns! rsrs

Esse filme certamente está entre os meus preferidos. Bom, você sabe -- sabe também das edições que lançaram e etc, rs. Nunca assisti algo que tratasse do amor entre dois homens de forma tão grandiosa e especial como esse faz. Confesso, detesto aqueles que tiram sarro porque no mínimo nunca nem se deram ao trabalho de ver. Sua reflexão em torno do longa me fez ver que talvez nunca tinha me dado conta que o amor podia ter vindo depois do desejo. Culpa dessas suas interrogações espalhadas por ai haahah. Fico aqui tentando me lembrar mas não consigo! Tô precisando assistir de novo pra perceber certas coisas, o desenvolvimento do Jack é uma delas.

Por outro lado sempre me deixa profundamente triste ver o filme. Acho que eu acabo associando muito a morte no longa com a morte do próprio Heath. Até hoje ainda não me conformo com isso e acho que nem vou. Foi um James Dean da nossa geração?!?! Sempre vou me lembrar dele naquela cena do cabide e da foto no guarda-roupa. Aquela mudez vai ser sempre algo inexplicável.

Obrigado por mais um post, e esse em especial, meu amigo.
Abraço ^^

Cristiane Costa disse...

Oi Cristiano,

Emocionante resenha, sensivelmente inteligente e bem argumentada.

Este filme é uma obra prima sem o moralismo estereotipado sobre o amor e o desejo homossexuais, sem uma caricatura artificial sobre o amor entre homens. É dignamente uma verdadeira história de amor que nem histórias heterossexuais no Cinema o são. Ela vibra intensamente, com toda a tensão realista do enredo, ela não esconde sua fragilidade.

Ang Lee foi espontaneamente tão cuidadoso em cada detalhe, mas deixou fluir esta química entre Jack e Ennis,deixou fluir o amor como ele é.

Abraço da Madame!

BF Junior disse...

Uma overdose sexual essa sua crítica!! Por isso mesmo está ótima!

Não vi o filme, mas tenho muita vontade!

Um abraço!

Adan Arruda disse...

legal o seu blog, alimento um também, acho que você irá gostar: http://euvoucomerocudofreud.blogspot.com

Bruno Etílico disse...

Te falar que eu chorei com esse filme? :)
adoro muito
e você fez uma análise ótima do filme!
escutaaa...
vc bem que podia fazer a análise de 'bubble'. acho que é um filme iraniano, não lembro
chorei muito com ele

bjoo

Diego disse...

Um classico contemporaneo... Um classico romance... Um filme maravilhoso, perfeitinho!

Bruno Cunha disse...

Um bom filme homossexual.
Ang Lee filme com experiência a fita, embora ainda não a tenha visto por completo.
A minha obra homossexual continua a ser Milk...

Abraço
http://nekascw.blogspot.com/

Serginho Tavares disse...

percebo que muitas pessoas, não você claro, não entendem esse filme e não gostam dele
pra mim é um filme sobre o vazio e a necessidade de preenche-lo e isto pode acontecer com qualquer um seja gay, bi hetero, pan...

LuEs disse...

Primeiramente, gostaria de elogiar um aspecto interessante que você abordou ao escrever sobre esse filme, que considero verdadeiralmente excepcional, seja no campo cinematográfico ou afetivo: você apontou para a psicologia dos personagens, que certamente é umas das melhores características do filme.

O elemento intensificador apresentado se verifica na obra: difícil dizer o que veio primeiro, se o amor ou se o desejo. Aos poucos percebemos que a natureza rude dos personagens se contrapõe ao seu amor sincero, são homens que se amam, sem clichês, sem exageros e sem, sobretudo, permitir que eventos externos interfiram na essência do que sentem um pelo outro.

Considero essa uma mangnífica obra por atingir as pessoas de um modo geral. Todos que vêm o filme, gostam dele de alguma forma. Há obviamente aqueles que o acham mediano, os que o acham rude demais e aqueles que simplesmente dizem não gostar porque dizê-lo seria demonstrar simpatia à homossexualidade - o que é um pensamento totalmente estúpido!, mas que existe.
De um modo geral, Ang Lee soube captar a característica catártica do amor e não da convicência sexual entre dois homens. Assim, a aproximação pessoal do espectador com o filme é quase inevitável e penso que essa seja uma das maiores conquistas.
Fotografia linda, trilha sonora intensificadora, foco na estrutura psicológica dos personagens: Borkeback Mountain trata-se de um filme que definitivamente deve ser visto.

Daniel Braga disse...

Uh, lá lá.. vim apimentar aqui também, adorei seu blog, a parte musical e cinéfila é muito boa.. (confesso que sou cinéfilo!)

~> Obrigado por visitar meu blog, também estou seguindo o seu... Sempre que visitar meu blog, será benvindo, tenha certeza, até a próxima.

*DB*

História é Pop! disse...

O importante neste filme é a sensibilidade com que é tratada uma belíssima e sofrida história de amor, sem clichês, sem maneirismos, enfim um filme imperdível!

obs: Este mês aniversário da morte de Heath Ledger... ha nemmmmmmmmmm!!!!

=(

Hugo de Oliveira disse...

Gostei muito desse filme, só acho que faltou um toque a mais sabe...o relacionamento dos dois era muito frio...Tem um filme chamado Shelter que foi traduzido para o português como De repente California, que perfeito e segue a mesma linda que esse.


abraços


Hugo

Unknown disse...

Sensível, objetivo, delicado, realista e tocante.
Parece tão simples para um filme tão complexo.
Uma obra prima, e, como tal, deve ser apreciado.

Átila Goyaz disse...

O filme é muito bom!!!

Já vi 3 vezes! hehehe

bjuxxx

Flavia C. disse...

Esse filme é uma grande obra. É objetivo e mostra com verdade, a dificuldade de um relacionamento homossexual na sociedade atual.
Você é um grande crítico, um grande apimentador e eu gosto muito de blogs como o seu, que acabam sendo também uma forma de estar em dia com a cultura e lazer, pra pessoas que são um tanto desligadas desse meio, como eu. Parabéns, meu querido.

Quanto a sua visita no meu blog, só tenho a agradecer pela gentileza e pelas palavras. Acredito que estou progredindo bem... Muito obrigada e volte sempre, ficarei honrada.
Beijos apimentados hahaha !

Unknown disse...

Cada vez que vejo esse filme tenho uma nova optica sobre tudo. Existem filmes, cada vez mais raros, que tem esse poder de se transformarem para que em cada nova fase da nossa vida ele tenha uma nova e inédita nuance a mostrar.
Uma critica profunda como a tua faz com que tenhamos noção do tamanho que alguns filmes podem alcançar.
Abs!

Wallace Andrioli Guedes disse...

Belo texto!
Acho BROKEBACK o filme mais importante dessa década que terminou, e está com certeza entre os 5 melhores... não vou dizer em que posição, pois em breve solto minha lista dos melhores dos 2000... rsrsrs.
Mas, enfim, é um filme belíssimo, poderoso, de uma honestidade gigantesca, e com uma dupla de atores brilhantes (especialmente o Ledger). Está também na lista dos maiores injustiçados do Oscar nos últimos tempos, sem dúvidas...

Wallace Andrioli Guedes disse...

Belo texto!
Acho BROKEBACK o filme mais importante dessa década que terminou, e está com certeza entre os 5 melhores... não vou dizer em que posição, pois em breve solto minha lista dos melhores dos 2000... rsrsrs.
Mas, enfim, é um filme belíssimo, poderoso, de uma honestidade gigantesca, e com uma dupla de atores brilhantes (especialmente o Ledger). Está também na lista dos maiores injustiçados do Oscar nos últimos tempos, sem dúvidas...

bruno knott disse...

excelente ponto. o filme jamais busca explicar os acontecimentos, apenas mostra-los para nós.

ang lee é o cara. aliás, gostaria de ver uma crítica sobre Se, Jie um dia.

;) abração.

Marlon Vila Nova disse...

Confesso que gostei mais da sua crítica do que próprio filme em si.
Ou talvez tenha gostado mais do filme depois de ler sua crítica.
O fato é que vc me encanta muito mais do que ele, o filme.
Apesar de eu até ter gostado, depois de assistir pela segunda vez.

Gema disse...

Tenho aqui o DVD á espera para ser visto... já vi mts e diferentes opiniões sobre ele, mas tenho curiosidade em vê-lo ;)
Bjs

susana disse...

Já sabia o teor do argumento quando vi o filme! E ainda me lembro das críticas duras que corriam pelos blogs, na altura!"Cowboys gays??" "Onde é que isto vai parar??"
Tanta polémica, sobre o filme, fez com que eu ainda tivesse mais curiosidade de o ver!
Gostei muito e concordo inteiramente com os prémios da Academia. Boa fotografia e muito boa realização. Também gostei muito das interpretações e do argumento! O filme apesar de tratar um romance homossexual, fez-o com delicadeza e sensibilidade, sendo impossível ficar indiferente!
Perdeu-se um grande actor!

Rafael Costa disse...

Oi Cris,

Não sumi não, leio-o direto, apenas não teço comentários. Acho suas criticas otimas e na maioria das vezes concordo.

E perto do coração selvagem, sim, melhor livro que ja li da Clarice.

Este filme ainda não vi, tenho bem pouca vontade de vê-lo, sei lá porquê?

Um dia o vejo.

Abraço e otimmoo 2010

Paulo Telles disse...

Desejo e sentimentalismo, quer palavras mais poderosas para mover o mundo? Parabéns pelo post. abrss.

Robson Saldanha disse...

Olá...

Não consegui gostar deste filme. Achei-o longo e vi muitas falhas no roteiro. Não tem a ver com a temática, claro que não, mas é com o filme em si. Achei-o fraco e pouco envolvente. Mas não tiro o mérito das atuações e da direção.

Excelente blog. Parabéns!

Juliana Migliorati disse...

Eu amei esse filme!
Muito bom msm beijinhossss...

O Cara da Locadora disse...

É um filme belíssimo, fotografia maravilhosa, atuações de tirar o chapéu (esse deveria ter sido o primeiro Oscar do Heath)... Sem dúvida um dos meus preferidos, acho que nunca chorei tanto num filme uqanto nesse, rs...

Jân Bispo disse...

Bom primeiramente obrigado pela visita ao meu blog e pelo comentário, sobre o filme eu realmente não o assistir inteiro e nem com a mente aberta para tentar entender do que realmente se tratava, e sim já havia ouvido comentários sobre ele, por sinal a maioria ruins, também vindos de pessoas preconceituosas só podia ser ruim mesmo, inicialmente me disseram que o filme nada mais era do que um filme de sexo entre dois caras e um deles se achava hetero mesmo assim, quando assistir (metade) percebi que era muito mais do que isso, aliás que não era nada disso, mais por motivo de força maior não pude ver o resto e até hoje não assistir ainda, pela sua critica inteligente creio que o filme é algo muito maior do que as pessoas e alguns criticos falaram, pretendo realmente vê-lo com olhos criticos e com mente aberta sem preconceitos e todas essas ditas verdades sociais que alguns acham que tem, a verdade é que tudo que foge do padrão assusta as pessoas agora o motivo disso eu não compreendo! ninguém é realmente normal! rsrs parabéns pelo blog!

Daniel disse...

Ainda não vi o filme mas quero ver. Deve ser um filme muito bom e deve mostrar tb como esses atores são bons. Gosto dos dois. Pena que um já se foi.
abs

it was RED - Para quem gosta de cinema disse...

Pelo título achei que fosse Lynch.

"O Segredo de Brokeback Mountain" é um filme fraquíssimo; ele ficou famoso por retratar a homossexualidade, no entanto, diretores como Almodóvar falam sobre esse tema de modo muito melhor e natural. A homossexualidade na película de Ang Lee é tratada de forma artificial; a história não flui e, mesmo com as cenas picantes, mostra-se cheia de dedos.

Rodrigo disse...

Ang Lee, quando acerta, acerta mesmo.

Rafael disse...

está entre os melhores filmes q ja vi ateh hj

parabens,vc escreveu tudo sobre isso

Rafael disse...

ao pde deixar de notar q ha a foto d " os sonhadores " logo abaixo da postagem,eu recomendo tb

railer disse...

feliz 2010!

muito bom o texto. esse filme merecia o oscar. tocante e bonito.

dand disse...

Oi Cris, tudo joia?...
Desculpe a demora em lhe responder,estava viajando e só retornei ontem..e cá estou eu lendo seu comentario em meu blog e muito feliz por vc estar sempre presente lá viu...

Com relação ao filme, realmente muuuuuito bom..Adoro filmes assim, com amor..desejo tudo intenso com histórias bem contruídas e bem interpretadas...ainda mais neste gênero, oque é melhor ainda.

Achei o seu texto muito bem escrito...vc é profissional nesta área? pois parece..

Grande abraço.^^.

Dand.^^.

Cintia Carvalho disse...

Oi Cris!

Um filme muito bonito e bem dirigido pelo Ang Lee, um diretor da qual não sou grande fã. Trama coerente com o contexto, sem apelação e cenas desnecessárias.
No entanto, não o considero uma obra prima. Apenas um bom filme. De fato não merecia ganhar o oscar. A academia agiu corretamente.

Seu texto ficou ótimo.

Um beijinho

Anônimo disse...

Adorei o post, esse é um dos meus filmes preferidos, eu recomendo Shelter (De repente California) que por enquanto é o único filme gay que tem um final feliz.
Já sigo o blog.
Este é um blog novo que foi lançado nesse domingo passado
http://infinitosgb.blogspot.com/
abraço

--- disse...

Que filme brilhante! Corajoso, com atuações incríveis,uma fotografia de tirar o fôlego, belamente dirigido por Ang Lee, que tem transporta elegância para o longa. e com aquele tom melancólico sem ser piegas.Tratando do amor,qe não pode ser escolhido, mesmo que seja impossivel.

Juliana Góis disse...

Simplesmente o melhor filme gay de todos.

Clenio disse...

Oi, Cris...

Falar de "Brokeback Mountain" é chover no molhado.... Cada cena, cada fotograma, cada olhar que os atores lançam, cada diálogo é uma pérola... É um filme repleto de silêncios poderosos, que dizem mais do que horas de discursos pró-gays.
Aliás, acho que chamá-lo de filme gay é forçar um rótulo minúsculo, uma vez que ele trata de amor de uma maneira muito mais ampla do que simplesmente entre 2 homens. Poderia tratar de qualquer amor proibido, porque, na minha opinião, amor não tem sexo, idade ou nacionalidade. O "azar" de Ennis e Jack foi se apaixonarem um pelo outro em um mundo intolerante à diversidade.
Filme impecável, com uma profundidade rara no cinemão... vai ver por isso perdeu o Oscar para "Crash" (meu Deus do céu!!)

Ótimo texto, by the way.

Jenson J, disse...

Uma história de amor tão sincera, clássica, que sendo homo ou hetero, e que cativa e toca qualquer que seja a pessoa que o veja. Afinal, somos todos seres humanos.

Mirella Machado disse...

Esse filme é interessante da Lúxuria nasecu o amor e na vida real da polêmica nasceu sua fama.
Gosto da história tratei-o como um filme normal de romance e não filme onde tem dois "cowboys gays", mas outra coisa que acho interessante é o fato de só eu achar que Jake e Heath não tem química em cena...

Erika Liporaci disse...

Grande análise, Cristiano! Brokeback Mountain é clássico, e só o tempo vai reafirmar o quanto a Academia foi covarde ao negar ao filme a consagração do Oscar.

Ao contrário da Mirella, eu acho que os dois tem química sim, pois de outro modo o filme não funcionaria tão bem e não comoveria as pessoas tanto. O que acontece é que os personagens, em especial o Ennis, tem seus entraves morais e sobre a relação deles sempre pesa essa coisa do tesão proibido, do desconforto de se amarem.

A cena em que eles se beijam depois de quatro anos separados sob o olhar boquiaberto de Alma é uma das cenas de beijo mais intensas da história da sétima arte. Para ver e rever sempre!

Abração e parabéns pelo excelente texto!

Moacir disse...

Esse é o melhor filme sobre a temática gay. Choro baldes toda vez que vejo.

Depois dá uma olhada no meu blog sobre cinema: http://cinefilia.fezocasblurbs.com

Abração e parabéns pelo blog. To adorando.

Edson Cacimiro disse...

Belíssimo filme. Nada mais a dizer.

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