Um Crime Perfeito?

Não há delícia maior que um instigante filme de Alfred Hitchcock. Festim Diabólico reina como exemplo de suspense cruel, ferino e altamente inteligente. Uma obra que atinge os nervos, provoca frisson que é puro assombro. A premissa angustiante foca em dois amigos, Phillip Morgan e Brandon Shaw, que cometem um assassinato, matam o amigo David, em seu apartamento e decidem esconder o corpo em um baú. O requinte de malícia macabra: minutos depois, os convidados de um jantar oferecido por eles chegam ao apartamento - os pais, a noiva, a tia e até o concorrente do morto pelo amor de sua noiva, que jantam na mesa montada em cima do baú onde está o corpo. Para provar sua genialidade, a dupla de assassinos convida também seu professor, um homem perspicaz e de idéias avançadas, com a idéia de que, se eles conseguirem enganá-lo, provarão que um assassinato é, também, uma obra de arte, privilégio de inteligências e classes superiores. Os jovens têm personalidades diferentes: Brandon é altivo e tem uma personalidade forte, repleto de ironias e é o personagem que mais acentua o humor negro presente no roteiro do filme - altamente frio, calculista e racional. Seria sua forma de atingir a perfeição? Phillip é a fragilidade, totalmente emocional. Quão doentio pode ser o ato desses jovens? Qual razão para terem estrangulado o amigo?

Ambos justificam o ato horrendo pela supremacia intelectual, inteligência e genialidade no gesto, da qual fariam parte, assim estariam livres para transgredir as regras e normas impostas pela moral tradicional, deixar de lado valores e dicotomias como certo e errado, bem e mal - esconder o cadáver no baú no meio da sala e promover, logo após o crime, uma festa privê com algumas pessoas demonstra o quão inconseqüentes são, desajustados. Psicopatia? O assassinato, se unicamente voltado à afirmação da superioridade do assassino, seria uma modalidade de criação artística. Matar unicamente pelo prazer de matar, pela excitação decorrente do crime, seria a culminação, a concretização da uma superioridade expressa na própria diferença intelectual existente entre assassino e vítima. No filme, o crime teria essa motivação intelectual: Brandon e Phillip consideram-se superiores em relação a ele, o assassinato com uma corda (Rope, daí o título original do filme) revela todo o condicionamento da frieza e arrogância. A concretização do crime perfeito?

A delícia do roteiro é evidenciar a tensão crescente. No decorrer do jantar, segue-se um perturbador ambiente, quase irrespirável, onde Phillip se mostra cada vez mais descontrolado, apavorado diante da possibilidade de seu monstruoso crime vir à tona, e Brandon emite sinais contraditórios: ao mesmo tempo que pretende se preservar, mantendo em segredo o crime, não resiste ao apelo da vaidade e, pouco a pouco, dá varias indicações aos presentes, especialmente Rupert, do que de fato havia ocorrido no apartamento. Onde estaria David? Aos poucos, Rupert percebe que existe sujeira por baixo do tapete. Fareja a pura maldade?

A teia interpretativa entre John Dall, Farley Granger e James Stewart - Brandon, Phillip e Rupert - é irretocável, intensa. O exercício de Hitchcock se define: o filme é inteiramente rodado em tomadas contínuas (plano-sequência), editado de tal forma que se tem a impressão que não houve cortes durante as filmagens. A linearidade narrativa, o espaço único (toda a ação desenvolve-se no apartamento) e a mise-en-scène criativa - o estilo argumentativo do filme, portanto, é bem evidente: tudo bem coreografado, um cuidado apurado de direção perfeccionista. Para não quebrar as seqüências, Hitchcok focava as costas de um dos personagens, trocava o rolo e reiniciava a ação partindo das costas para seguir em frente em seu teatro de suspense que, mesmo ambientado em apenas um ambiente, consegue acentuar atenção. Manter esse jogo durante 80 minutos em uma encenação sem cortes, com cada movimento e posição marcado e coreografado não é para qualquer um.

Hitchcock amplia esse exercício com o movimento certo, com o close essencial, com a mudança de direção necessária enquanto amplia a tensão. É uma mescla entre o teatro e o cinema – repare como o cenário da cidade muda suavemente de tom, do fim de tarde até a noite – em uma história em tempo real onde a angústia, também, molda-se de forma quase imperceptível, mas extremamente palpável. O filme brinca com a dualidade dos sentimentos, num misto de ansiedade e temor pelo o que pode acontecer. A sensação de tempo-real contextualiza a obra-prima. Os diálogos são precisos, dá formação psicológica de cada personagem. Exercício técnico e interpretativo, um thriller elegante de 1948 que se mantém vigoroso: curioso como ele se mantém constante no clímax, em todas as cenas. Claustrofobia? É quase sutil, mas Brandon e Phillip exercem um fascínio um pelo outro, há uma homossexualidade velada: é nítido que ambos têm química sexual, intelectual e dividem momentos juntos. Mas, o roteiro deixa subentendido, quase imperceptível. Encenado com deleite, intrigante, engenhosa atmosfera irrespirável proposta por Hitchcock no seu primeiro filme a cores. Um clássico instigante que atinge o ápice.

Rope (EUA, 1948)
Direção de Alfred Hitchcock
Roteiro de Patrick Hamilton, Hume Cronyn, Arthur Laurents e Ben Hecht
Com James Stewart, John Dall, Farley Granger, Cedric Hardwicke, Constance Collier

31 opinaram | apimente também!:

Serginho Tavares disse...

hoje estava passando janela indiscreta do mestre. estava lendo sobre seus filmes e que bom chegar aqui e ver mais um filme dele
concordo com tudo que você disse e nem tenho mais o que dizer a não ser que ver um filme de hitchcock é dever de qualquer ser humano

abração e apareça no blog que você anda sumido

Rodrigo Mendes disse...

Um crime perfeito?

Um filme perfeito!

Ele pode parecer monótono, mas ROPE é uma aula de cinema. Inventivo e muito criativo.

Adoro o James Stewart no primeiro trabalho conjunto com o mestre.

Prefiro o Farley Granger em STRANGERS ON A TRAIN - PACTO SINISTRO do que neste.

Adoro tbm a homossexualidade envolta desta fita.

Deliciosa surpreza, tenho o filme e me deu vontade de vê-lo de novo.

ABS!

Felipe Guimarães disse...

Logo depois de Psicose e Os Pássaros, Festim é um dos meus filmes favoritos do "gordinho do suspense".

Marcio Melo disse...

Ultimamente tenho visto alguns clássicos do cinema de grandes diretores e este era um dos que estavam na lista.

AlexSupertramp disse...

Ainda não tive a oportunidade de ver esta obra do realizador, algo que tenciono fazer nos próximos dias.

Mais uma vez excelente crítica.

Abraço

Paulo Alt disse...

Aff!

Você me deixa sem saber o que dizer hahahahah... lembro que uma vez perguntei se você conhecia, se tinha assistido. Na época, faz tempo, ou achou que era outra coisa ou disse que não. Que bom que colocou esse filme no seu cantinho aqui , valia a pena viw.

Por um momento pensei que você não ia citar essa relação dos dois personagens... é clássico já pensar e ler sobre o envolvimento, seja qual for, deles. Fico curioso pra saber a opinião dos outros... a minha... bom... a minha eh afirmativa. hehe. tem algo, não tem? então

O recurso da câmera é muito engraçado. Já fui assistindo o filme sabendo que rolava essa sequência alucinante ai, e é muito engraçado pq ficou de um jeito não teatral, mas diferente sim do modelo usual. Além de um tema "acidinho" pra ser rodado "cinematograficamente" naquele tempo, ainda usam isso. Hitchcock né, rs. Sou um admirador dele, embora não tenha nenhum dvd. Mas já assisti muitos.

Por falar nisso, viu aquela caixa monstro com uma coleção dele que vende pelo site da Fnac? acho que já devo ter te mostrado. e não... rs... não tenho como comprar hunff... mas você vai.

Nem vou comentar do trabalho de composição sua pq... vo ficar repetitivo outra vez.. mas considera ai blz?? c'est magnifique, mon ami ^^

Abração ;]

Luiz disse...

Oi! Gostei do seu espaço. Parabéns!!! Gosto muito de cinema e no caso de Festim Diabólico foi bom relembra do filme a partir de seu texto...Gostaria de ver um texto seu sobre um desses filmes, não sei se voc~e já escreveu sobre, O tempo que nos resta, de Ozin e Felizes juntos, de Wong Kar Wai. Abraços!

JB disse...

Este é um dos meus favoritos filmes do mestre. Eu sou daqueles fãs de Hitchcock que colecciona os filmes todos (faltam-me uns 6), livros, etc... Não ha melhor que ele.

Bruno Cunha disse...

Ainda só vi um filme de Hitchcock e foi há muito pouco tempo e chama-se Psycho. Ora, acerca de Rope não posso dizer nada mas em relação à mestria e genialidade com que Hitch se move por detrás das cenas é, simplesmente, espantoso.
A verdadeira coordenação da sonoplastia com a cena em desenvolvimento é, no mínimo, perturbador.
Hitchock é um mestre do suspense e do terror psicológico.


Abraço
Cinema as my World

Larissa Marques - LM@rq disse...

Adoro Hitchcock, dele o meu preferido é The birds!

Amanda Aouad disse...

Se tem uma coisa que eu gostaria é de ter participado das filmagens de Rope... Desse ter sido uma adrenalina pura. Claro que hoje já fizeram outros filmes em plano sequência. E na verdade, no começo há um corte, quanto ele vem pela janela e corta para sala. Mas, isso é bobagem diante do pioneirismo. O falseamento dos outros cortes são genias, tem um mesmo em que ele utiliza o movimento da porta. Adoro.
Um dos melhores filmes de Hitchcock, sem dúvidas.

Valentim - O ponto da vista. disse...

As pessoas deveriam ter mais acesso a estes filmes, realmente. ;D Adoro seu blog, só gostaria de fazer uma observação sobre um de seus tópicos: O termo correto para os gays é "homossexualidade". Abraço, volto sempre!

O Neto do Herculano disse...

Talvez por ser um grande mestre do P&B este primeiro filme color de Hitchcock não nos passe tanta segurança nas imagens (que envelheceu um pouco), alem de fugir bastante da sua habilidade na montagem (como em Disque M); ainda assim é um bom momento, e inicia a parceria com Mr. Stewart. Por se passar praticamente dentro de um apartamento sua clássica aparição beira o inusitado por ser no neon que se vislumbra do outro lado da janela. A homossexualidade da dupla ainda é bastante citada e o final guarda sua carga de impotência na feição do presunçoso professor. O jovem Farley Granger seria escalado novamente em Pacto Sinistro, mas sem tanto brilho. Em portugal o filme se chamou "A Corda" - mas isso é informação de almanaque.

Robson Saldanha disse...

Como muitos se sentem estranhos por nunca terem conferido um filme de Chaplin, eu me sinto igualmente estranho por nunca ter conferido qualquer filme de Hitchcock. Sei que isso é um absurdo, mas pretendo me desfazer disso, em breve!

Abraço!

Paulo Vitor Cruz, ele mesmo disse...

Hitchcock é simplesmente hiper-fodástico... very very foda..

ah, sorry pela sumida por aqui cara... tenho entrado mto pouco na net esses dias por causa da facul (ano de formatura, sabe...).. acabo n vistando os blogs amigos.. mas assim q tiver mais tempo aparecerei por aqui p ler as postagens q eu acabei n acompanhando...

*gracias pelas palavras no meu blog mais uma vez, cara...

abraço grande.

Reinaldo Glioche disse...

O filme é tão bom que até a refilmagem dele (Cálculo mortal, estrelado pela atriz da moda, Sandra Bullock) é ótimo.
Bela critica Cris!
ABS

Antônio Moura disse...

Cara, de todos os filmes do mestre, este é o meu preferido! Sensacional!!!

Jenson J, disse...

Sabe-se lá o porque, mas, ainda não tive um bom acesso a filmografia do mestre do suspense!

Kamila disse...

Esse eu ainda não vi, mas uma obra vinda do mestre Hitch é sempre impressionante!!

Kátia Lopes disse...

Adoro Hitchcock, acho ele genial. Não vi esse filme mas agora quero assistir de fato. Adorei a sua visita ao meu blog. Gostei dos comentários. Volte sempre. Abraço

bruno knott disse...

Este filme é fantástico... tb achei os diálogos um grande ponto positivo.

Recentemente fiz um post gigante sobre o Hitchcock e ROPE ficou em terceiro na minha preferência dos filmes dele, dá uma olhada:

http://intratecal.wordpress.com/2010/02/15/alfred-hitchcock/

abraços!

Cristiano Contreiras disse...

SERGINHO TAVARES:

Com certeza é um dever, afinal ver um filme do mestre Hitch não deixa de ser uma bela aprendizagem, né mesmo?

RODRIGO MENDES:

É um filme perfeito também, claro!
Monótono? Nem achei. Achei bem ágil e o tempo passou, rapidamente.
Adoro, por sinal, Pacto Sinistro.

Em breve vou rever e apimentar, rs

FELIPE GUIMARÃES:

Eu prefiro Festim diabólico aos Psicose e Os Pássaros!
Apareça mais!

MARCIO MELO:

Pois, veja logo!
Recomendo!

ALEXSUPERTRAMP:

É um filme necessário a todos nós, cinéfilos!
Obrigado!

PAULO[ALT]:

É, eu merecia e precisava colocar este filme aqui no Apimentário, né? rsrs

Ah, é claro que observei essa relação homossexual entre os protagonistas, ainda que sutil é bem evidente, hahahaha!

Também não tenho dvd aqui, mas baixo e baixei vários filmes do Hitch, em breve tem mais! Aguarde os próximos capítulos, haauhaauha!

LUIGI LOPES:

Obrigado!
Também curto seu espaço!
Ah, boas dicas, viu?
Vou rever estes filmes e apimento, assim que puder!

JOÃO BASTOS:

Eu quero colecionar os filmes dele!

NEKAS:

Concordo em tudo!
Ele é um gênio mesmo, gosto da verve da direção de Hitchcock, é imbatível!

LARISSA MARQUES:

Também gosto de Os pássaros, mas prefiro Festim Diabólico!
Volte sempre!

AMANDA AOUAD:

Faço de suas palavras as minhas!
É incrível o planejamento desse filme, né mesmo? rs

POR QUE VOCÊ FAZ POEMA?:

O filme tem todo esse talento técnico!
E eu acho que ele tenha sim uma segurança de imagem e todo o resto.
Apareça mais, abraço!

VALENTIM - O PONTO DE VISTA:

Obrigado pela visita!
Erro consertado!

ROBSON SALDANHA:

É um absurdo isso, rs
Trate de ver logo algum dos ótimos filmes do mestre Hitch!

PAULO VITOR CRUZ:

Sim, o mestre Hitch é super mega fodástico!
E obrigado por ter retornado aqui!
Volte mais!

REINALDO GLIOCHE:

Não sabia que Cálculo mortal era uma refilmagem, tem certeza?
Eu vi este e não me lembro de ter semelhanças com Festim Diabólico,
quero rever!

ANTÔNIO MOURA:

Sensacional mesmo!

JENSON J:

Nem sei também, trate de ver logo! hehehe!

KAMILA:

Pois veja e depois me fale suas impressões, tá?

KÁTIA LOPES:

Ele é um diretor genial mesmo, obrigado pela visita, viu?

BRUNO KNOTT:

Sim, um filme marcante! Diálogos precisos!

Já tinha lido esse post em seu blog, muito legal!

Cristiano Contreiras disse...

ROBSON SALDANHA:

É um absurdo isso, rs
Trate de ver logo algum dos ótimos filmes do mestre Hitch!

PAULO VITOR CRUZ:

Sim, o mestre Hitch é super mega fodástico!
E obrigado por ter retornado aqui!
Volte mais!


REINALDO GLIOCHE:

Não sabia que Cálculo mortal era uma refilmagem, tem certeza?
Eu vi este e não me lembro de ter semelhanças com Festim Diabólico,
quero rever!

ANTÔNIO MOURA:

Sensacional mesmo!

JENSON J:

Nem sei também, trate de ver logo! hehehe!

KAMILA:

Pois veja e depois me fale suas impressões, tá?

KÁTIA LOPES:

Ele é um diretor genial mesmo, obrigado pela visita, viu?

BRUNO KNOTT:

Sim, um filme marcante! Diálogos precisos!

Já tinha lido esse post em seu blog, muito legal!

Ciro Hamen disse...

Adoro os filmes do Hitchcock. Esse eu ainda não vi, mas quero ver em breve.
Deve ser demais, como você falou!

Abraços!

Cristiano Contreiras disse...

CIRO HAMEN: É um filme muito bem concebido!
Vale a pena rever sempre!

Hugo disse...

Toda a obra de Hithcock é acima da média e boa parte dela de clássicos absolutos.
As histórias sempre perfeitas e esta obra em si é um grande exemplo.
Diz a lenda que Hitchcock falava "não interessa a história, mas o modo como ela é contada".

Abraço

Clenio disse...

Oi, Cris

Como vc bem deve ter reparado na constância de obras de Hitchcock no UM FILME POR DIA, tenho uma admiração incondicional pelo mestre inglês. Qualquer filme dele, mesmo os considerados "menores" tem muito a ensinar a qualquer aspirante a cineasta e/ou fã de cinema.
Grande abraço, querido.

PS - Teu dvd saiu daqui hoje...hehe

Rafael Carvalho disse...

Por mais que muita gente considere o trabalho do Hitchcock falho, para mim esse é um dos melhores filmes do mestre. O experimento através dos planos sequências são formidáveis e criam momentos sensacionais.

railer disse...

esse filme é bom mesmo, mas houve cortes sim, acho que quatro, sempre com a câmera entrando em algum fundo preto, como as costas de um dos atores.

gosto também do filme 'cova rasa' que foi inspirado no festim diabólico.

Luiz Santiago (Plano Crítico) disse...

Caríssimo!

Como eu já havia falado com você via msn, queria levara nossa parceria ara reblogs também. E acho que estamos no momento perfeito.

Acabo de ler esse texto sobre o "Festim"... E já tinha lido o outro primoroso texto sobre o "Ladrão de Casaca", um clássico belíssimo do mestre Hitch. Aí vai o meu pedido-proposta para sua avaliação e aprovação:

Mais ou menos dia 11 (pode ser um pouco antes, um pouco depois), eu queria publicar aqui no Cinebulição esse texto sobre o Festim Diabólico, e uma semana depois, aproveitando o clima de verão de dezembro, publicar o Ladrão de Casaca. Antes porém, preciso de sua aprovação, e não sei se você tem alguma alteração para fazer nos textos e tals. Se topar, ao ser publicado aqui eu te comunico, e indico, como você deve ter visto em outros reblogs por aqui...

Saiba que esse esquema pode ser feito com artigos do Cinebulição também. É só dar um toque, viu!

Acho que é isso.

Abraço gigante.

=)

Hudson disse...

Senti falta aqui do seu debruçar sobre a sensualidade e há muita em "Festim Diabólico", como quase todos os filmes do Hitchcock.

Ainda assim, belíssimo texto!

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