Andarilho Existencial?

Viver sem lenço e documento, fugir da opressão social, rumo à liberdade incondicional visceral? Eis o pequeno primor de Sean Penn em dirigir este filme. Na Natureza Selvagem é movido à sustância vital cinematográfica, tangível reconhecimento de humanidade concebido. A adaptação do livro do mesmo nome do escritor John Krakauer, baseada na verídica história do jovem Christopher McCandles, é amplamente prazerosa de ser refletida, assistida e, inevitavelmente, vivenciada. Chris, em 1990, após se graduar com notas credenciadas na faculdade de Direito em Havard, doou todo seu dinheiro a uma instituição de caridade, arrumou a mochila com meia dúzia de elementos de vestimenta e nunca mais foi encontrado. Somente no final de 1992, seus pais tiveram conhecimento dele, pois o corpo foi encontrado em avançado estado de composição num ônibus velho que servia de abrigo aos aventureiros no meio do inóspito Alasca. O filme, adaptado do material literário, parte do pressuposto de demonstrar a trajetória de Chris - de burguês da alta sociedade a um andarilho-aventureiro sem raízes definidas. Sean Penn pinta seu quadro narrativo cinematográfico com vigor visual, emocional e funcional interpretativo - repleto de beleza, ardor poético e muita intensidade de vida pulsando em cada cena. Pois, Chris era destemido, totalmente desbravador, desprendido e fugiu para expurgar de vez seu vínculo com um mundo tão banal. Eis a trajetória de um ser em pleno contato único e essencial com o seu estado mais primitivo, da mais pura revelação - o encontro consigo mesmo.

Cansado das convenções familiares, da superficialidade ridícula social e por não se ajustar integralmente aos padrões normativos impostos pela cultura - Chris cansou de se permitir ao tédio de viver uma vida firmada no não-prazer, buscando a quebra com todos os paradigmas como forma de experimento próprio, quis saborear cada segundo vivendo livremente. Sem rédeas, sem padrões. Ele se emancipou do mundo de abstração que estava integrado socialmente, do consumismo, da falsa segurança que todos acham reconhecer no cotidiano e encontrou sua verdadeira existência no encontro com a natureza. Sua filosofia de vida? Não pensar muito, apenas respirar a naturalidade do mundo. É nítido, psicologicamente, certo ato de desapego completo de Chris - ele não se adequa a sentimentalidade da irmã, não consegue compreender a relação estranha dos pais e nem mesmo mantém um contato muito denso com pessoas que cruzam pelo seu caminho na estrada. É desconfiado das relações humanas? Certamente, ele buscava apenas estar longe do homem para imergir ao lado mais profundo do mundo - comungando com a natureza selvagem, puramente densa. Chris é a personificação da liberdade intensificada, do encontro com a pureza de vida latente primitiva. Almejava a liberdade sem os resquícios de amarras, de condicionamentos. Cansou de viver no caos da mediocridade da artificial sociedade urbana. A vida é um teatro?

O trabalho de composição interpretativa de Emile Hirsch é cativante, agressivo e adornado com emoção. Seu Chris é tridimensional, tangível e próximo da realidade. Seu corpo pulsa sexualidade - pelas pessoas que ele encontra no decorrer de sua trajetória - pela natureza que o instiga e o seduz, concomitantemente - e pela sensação de sentir o prazer em vivenciar seu apreço vital libertário. A natureza responde aos impulsos? Chris tinha mais orgasmos em viver desproposital como aventureiro sem identidade que envolver-se sexualmente com alguém, efetivamente também. Ele cria amizades breves com algumas pessoas, inclusive um elo notório com uma cantora de beira de estrada, Tracy - mas, não há um vínculo estruturado, de maior relevância e nem demorado. Ele convive de maneira intensa, mas brevemente para não firmar laços. Há indícios que Chris era virgem, e no filme fica subtendido que ele não procura o sexo casual, inclusive rejeita veemente a uma investida direta de Tracy. Será que seu orgasmo estava mesmo aliado à aventura na natureza? Chris queria apenas a busca por ele mesmo? Seria ele apenas um aventureiro heróico impulsivo ou idealista ingênuo? Efetivamente, essas pessoas que cruzam seu destino hão de moldá-lo sensivelmente.

A trilha sonora de Eddie Vedder, repleta de canções que dão clima à estrutura do filme e também contextualiza os sentimentos do personagem, é bastante sincera. A fotografia beira ao espetáculo de poesia em imagens, repleta de tons de cores e visualmente hipnóticas. O elenco, além do Emile Hirsch, tem prestações eficientes de William Hurt e Marcia Gay Harden como os pais de Chris - servem como vínculo do andarilho ao seu passado; Jena Malone, interpreta a irmã dele, Carine e concebe parte das narrações ao longo do filme; Hal Holbrook como Ron Fraz, um veterano de guerra, viúvo e que nutre afeição por Chris; além de singelas participações de Catherine Keener e Vince Vaughn; Kristen Stewart concebe uma carismática e sensibilidade participação como Tracy, garota que sente desejo por Chris. Um filme que trata das escolhas que o ser humano pode fazer entre os sonhos empacotados que o mundo vende, e a capacidade de auto-análise para entendimento do que verdadeira representa a vida. A discussão principal é entender a obstinação de Chris que, ainda que admiráveis e prazerosas, podem levá-lo a ruína? Ou será que tudo foi válido, ao fim? Exercício cinematográfico de singela compreensão. "Não que goste menos do homem, mas amo mais a natureza...".

Into The Wild (EUA, 2007)
Direção de Sean Penn
Roteiro de Sean Penn, baseado no livro de Jon Krakauer
Com Emile Hirsch, Marcia Gay Harden, William Hurt, Jena Malone, Kristen Stewart, Catherine Keener, Vince Vaugh

37 opinaram | apimente também!:

O Neto do Herculano disse...

O jovem Christopher McCandless, no início da década de 1990, decidiu deixar tudo para trás. Recém-formado, destruiu cartões de crédito, documentos, doou suas economias, adotou novo nome e queimou (literalmente) dinheiro - tudo para viver na natureza selvagem. A direção de Sean Pean em NA NATUREZA SELVAGEM (2007) valoriza as sutilezas do roteiro e provoca uma reflexão sobre a vida na competitiva sociedade moderna, o ator Emile Hirsch, em ótima interpretação, nos cativa e convence durante a jornada do protagonista. A belíssima fotografia emociona por sua placidez, juntamente com a perfeita trilha sonora, que colecionou prêmios e indicações por onde passou. Com Eddie Vedder cantando ao fundo eu iria para qualquer lugar, mas com Kristen Stewart tocando para mim eu ficaria em qualquer paragem.

Tania regina Contreiras disse...

Eitcha que era ess a vida boa de se viver...mas com um fim diferente, que esse não gostei. Não era mau vc dá notas de 0 a 10 a cada um desses filmes comentados, que tal?

beijos

Clenio disse...

Este filme é um dos meus filmes preferidos absolutos. Uma obra-prima absoluta. Hal Holbrook me emociona, Emile Hirsch me fascina, a trilha de Eddie Vedder me encanta.
Sem palavras. Impecável!

Luiz disse...

Havia lido algo sobre o filme e sua trilha e me interessei um pouco. Depois, acabei não vendo, infelizmente, o filme. Agora, seu post conseguiu me intrigar novamente....Abraço!!!!

Alan Raspante disse...

Um dos melhores filmes da minha vida, é um daqueles "sem explicação",e ele te conquista.
E você como sempre conquistando com seus belos posts !
Abs.

Thiago Paulo disse...

Na Natureza selvagem é um dos meus filmes favoritos. Adoro a história, a trilha sonora, a direção e todo o resto. rs

O filme é emocionante, e o final, te deixa com aquele bolo na garganta. Muitos se indentificam com personagem, mas depois do final, fica a pergunta se valeria a pena fazer o mesmo que ele. Vontade existe, mas o que falta é coragem.

Emilie é dos meus atores preferidos. Quando vi seus primeiros filmes, não esperava muito dele. Mas aí, começo a fazer ótimos filmes. Depois de Heróis Imaginarios e este que você comentou não há mas dúvida de minha parte, um dos melhores ator da sua geração.

Abraço!

Bruno Cunha disse...

Este filme pode ser resumido nestas breves palavras - Um verdadeiro ode à liberdade!

Abraço
Cinema as my World

leo disse...

Na natureza selvagem é um dos filmes mais bonitos que já assisti,as atuações de Emile hirsch,vince vaughn,william hurt,kristen stewart e hal holbrook são belíssimas.
e sean penn mostrando que não e só competente na frente das cameras.
texto incrível.

Anônimo disse...

Uma busca ou uma fuga ... se entender, ou jogar tudo para o alto. Maravilhoso filme de Sean Penn, e um desempenho incrivel de Emile Hirsch! Um dos melhores filmes da década!

Thales Capitani disse...

.

A cada vez que visito teu blog desubro o quão cinéfilo eu ainda posso ser! rss

Serginho Tavares disse...

eu preciso ver esse filme!
não sei porque ainda não o vi...

Petro disse...

Boa dica, vou ve-lo...abração.

Visão disse...

Eu assisti várias vezes e sempre me encanta. A trilha sonora vive em meu ipod, ela me dá uma sensação de liberdade. MAs eu não sou adepto a natureza, não mesmo. Sou mais civilização, mesmo com todos os seus problemas.

Marcantonio disse...

A história é incrível. Essa coisa do andarilho tem ramificações profundas no nosso inconsciente. Tem gente na história que fez essa opção, e pode-se recuar até os chineses nessa trilha. Há toda uma facção para definir tal atitude como desajustada. Mas, particularmente admiro os desertores e desconfio que em sua negação silenciosa está a mais autêntica e contundente rebeldia.O Sean Penn é um artista extraordinário. Já ouvira falar do filme; e agora procurarei vê-lo instigado pela sua análise.
Mas esse trabalho seu é admirável. Que fôlego para construir esses textos com todos os desdobramentos de análises psicológicas, comportamentais e estéticas! Trabalho de Édipo contra a Esfinge.

Um abraço.

História é Pop! disse...

Particularmente sempre amei Sean Penn, portanto sou suspeita ao comentar qualquer trabalho dele.
Natureza Selvagem é de uma profundidade incrível, poucos filmes conseguem abordar com tamanha sensibilidade as escolhas...
Quem de nos nunca quis dar uma de Christopher McCandless e jogar tudo para o auto e sumir, sair por ai sem lenço e sem documento?
Into the Wild chega ser perturbador, por “cutucar” nosso intimo, nossas feridas e nossos desejos mais íntimos...

Obs: Desculpe por não estar passando por aqui como antes, ainda estou sob efeito da “mardita” Dengue.

Mirella Machado disse...

Emile Hirsch e Jena Malone \o/
Eu adoro os dois, Emile tem um rostinho de inocente. Gostei da história, buscando um ser interior na natureza é uma coisa meio hippie, mas gostei, valeu pela dica.
Ah, comente lá no blog. Bjos

! Marcelo Cândido ! disse...

Esse eu quero ver
!!!!!!!!!!!!

Marcio Melo disse...

Esse para mim meu caro é um dos melhores filmes que já assisti em minha vida.

Sean Penn é gênio, Hirsch se entrega muito bem ao papel e, para completar, Hal Holbrook me arrancou 2 sorrateiras lágrimas.

FODA esse filme!

Até hoje escuto a maravilhosa trilha sonora de Eddie Vedder pra você ter idéia :)

Mandy disse...

Esse filme é bastante curioso!

Paulo Alt disse...

Haha, tem algo irônico que nunca tinha prestado atenção. His name. "Chris". Haha. Não é? Então.

Hum.

Cris,
Quando você cita ele fungindo dessa vivência, "da falsa segurança que todos acham reconhecer no cotidiano" [achei.. inteligente essa parte, rs], do mundo banal, enfim, me vem aquela cena de quando ele repete "thise things. thing. thing. thing. things..."

Outro ponto, nunca pensei nesse lado sexual que você focou em algumas partes. Aliás, quando eu venho ler o blog às vezes eu esqueço que você investiga esse lado. Só quando há o que ser investigado [desse lado], claro.

Esse é um filme que diz bastante coisa pra mim. É inevitavel dizer isso. Meio batido haha, mas... é verdade. Mais do que qualquer outro. Em suma, só de ouvir aquela música fico... bom, você sabe bem. E logo quando fui assistir nunca esperei que fosse se tornar um dos meus Top 5. Não esperava mesmo, ainda que ouvisse por ai que era excelente.

A imagem. Boa. Falemos do poster que colocou ai. Bonito neh? Os únicos pertences dele ali, com a montanha ao fundo e esse olhar.

E pra mim acabou tendo um significado a mais do que já tinha.

Ah. É isso. Fiz questão de comentar esse filme e esse post. Parabéns.

Abraço my friend ^^

Gustavo disse...

Absorvi os mesmos temas e as mesmas sensações que você. É um filme ora poético, lindo, ora bastante doloroso. Mas uma obra vital. Penn é tão bom diretor quanto ator.

Ari Cabral disse...

Cristiano, esse foi um dos filmes que mais gostei. Sempre achei massacrante e abafador esse sistema "seja vencedor" que nos impõem. Imagino que, mesmo não sendo uma só, cada vida vem de uma vez só e devemos admirá-la ao máximo. Há tanto no mundo para ver e ficamos atrás de monitores, respirando ar condicionado e deixando a barriga crescer. Esse filme é fantástico!!! Ainda, um dia, terei coragem de ir numa jornada dessa. Mas com algumas poucas diferenças...

Quanto ao layout do blog, descobri o problema no menu novo que instalamos. A primeira imagem tem tamanho diferente das demais. Assim que vc colocar com 180px de altura, ela vai funcionar corretamente. Abraços!!!

clique documental disse...

Nossa parece bem interessante. Irei add-lo em minha lista de filmes a assistir!!!
As dicas aqui são sempre muito boas...

Bjos

Joyce disse...

cris querido!!

mais um filme que coloquei em minha lista!!


me pareceu ótimo!!


beijo***

Kamila disse...

Esse filme é um dos meus favoritos recentes. Acho que ele passa uma linda mensagem, porque, através da jornada solitária de Chris McCandless, ele aprende que a felicidade só é verdadeira quando compartilhada. De nada adiantava, ele ver toda aquela beleza, ele viver daquela forma pura, se ele não tinha ninguém ao lado dele. A cena do Chris com o personagem do Hal Holbrook sempre irá partir meu coração!

Moisés de Carvalho disse...

bacana seu blog , meu velho !
não vou perde-lo de vista !
um abraço!

Elton Telles disse...

"A felicidade só é verdadeira quando compartilhada". Um dos meus filmes preferidos dos últimos anos. Simplesmente sensacional. Parece que somos renovados a cada conferida, uma aventura cinematográfica inesquecível e uma das histórias mais comoventes que já testemunhei. Sean Penn faz milagres aqui.

Ótimo texto, Cris.

abs!

Amanda Aouad disse...

Uma reflexão sobre a vida, sobre relações pessoais, mágoas, perdão, sentido da vida. É um filme para se pensar mesmo. Parabéns, pelo texto.

bjs

Marcelo Pereira disse...

Um grande, grande filme. Algo banalizado entre o público, mas isso não retira a inegável qualidade. Emile Hirsch é um actor completo!

Abraço

Alyson Santos disse...

buscando realmente conhecer a natureza e desfrutar da liberdade que ele inventou ou fugindo de si mesmo para deixar de lado todos os problemas que sua vida tem e que foram emersas entre quatro paredes? Chris predomina a crença de que temos que viver coletivamente ou “sociedade, espero que estejas bem sem mim”? Para um lado ou para o outro, “Na Natureza Selvagem” é um filme que leva ao espectador os questionamentos sobre a vida que passou, a que estamos vivendo e a que passaremos a viver.


Essa fuga irrevogável de Chris é compreensiva quando olhamos que não vale a pena estar num lugar onde não se é feliz ou quando tem um propósito e é contestado através de seus dissipados pais. Porém outros (assim como para os McCandless também) devem pensar que isso não se passa de uma ilusão, pelos perigos alheios ( as leis da natureza) ou particulares (necessidades físicas e emocionais) e vir causar incidentes que podem lhe causar a vida e o sofrimento de quem o colocou no mundo

E depois de viver estantâneamente com pessoas que não refletiam os problemas que ele tinha com as pessoas que convivia, Chris diz: "...Natureza, livros, músicas, amar o próximo e então, acima de tudo, você como parceria. E, quem sabe, filhos... O que mais um coração de um homem pode desejar?"
o que contraria, em partes, sua concepção de vida selvagem.

No final das contas, tudo o que ocorreu poderia ser evitado se não fosse às vontades frustradas de tentar preencher o vazio que encontrava dentro de cada um, independente das escolhas e do destino. Mas, uma coisa pra mim também é certa: Felicidade não existe sem ter com quem dividi-la.

Abraço!

Robson Saldanha disse...

Contreiras, sou um tanto suspeito para falar deste filme. Ele me conquistou logo na primeira vez qe assisti e toda vez que reassisto é uma satisfação fora do normal. Ele capta a essência da alma humana e filosofa de uma maneira linda e bastante própria. É,sem dúvidas, um dos meus filmes prediletos!

Unknown disse...

concordo muito com o robson
fiquei fora de mim quando o filme acabou até uns 10 min p me tocar hehe e voltar p realidade... muito bom mesmo o filme, a trilha então! vivo escutando..dá uma sensação de paz, é a vida que muitos gostariam de ter ( eu!) mas quando volta a realidade e ve todos os problemas, as barreiras ficamos deixando pra depois né...
:)))

Ciappina disse...

Eu tenhu Supertramp tatuado no peito!

Matheus disse...

Acho que serei o primeiro a discordar aqui, mas tudo bem. O filme em si é envolvente. Boa trilha e novamente um orçamento barato mostra que nem só de Avatares vive o cinema. PORÉM, AH PORÉM, a atitude do protagonista me enoja. Não há justificativa de abandonar assim os entes. Um total desapego não justifica o sumiço e o sofrimento causado à família. Um telefonema resolveria 90% da questão. Liberdade e irresponsabilidade não são a mesma coisa. E a mensagem do final do filme, para mim, foi lastimável.

Unknown disse...

Olha eu já vi esse filme 4 vezes e todas as vezes chorei , é um filme mostra o que acontece com muitas pessoas que tentam se acha e as vezes não sabem perdoa

Nilson Jr. disse...

Quem não quis sair pelo mundo após assistir esse filme que atire a primeira pedra. Simplesmente amo o filme.

Gabriel Neves disse...

Acabo de descobrir seu texto desse filme graças ao novo post, então agradeço a ele principalmente, rs. Gostei muito desse seu texto, provavelmente porque gosto muito desse filme. Ele me pegou de uma forma inesperada e, desde então, se tornou inesquecível. Sempre me relembro, inevitavelmente, de algumas cenas no meu dia a dia. Se tornou uma daquelas obras que não me fogem a memória.
Abraços, e parabéns por mais esse ótimo texto.

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