O relacionamento se baseia apenas no sexo? O que sustenta um envolvimento? Existe convívio sem afetividade? O sexy O Amor e Outras Drogas preconiza com credibilidade o universo da sociedade moderna habituada ao sexo sem compromisso; as dificuldades das relações sentimentais. Seres humanos que preferem manter uma relação sem amarras, só com o sustento do sexo e que não concebe nenhum envolvimento mais emotivo. Se antes existia o pudor ou a repulsa pelo sexo com um estranho — hoje a sociedade aprende a adotar esse estilo, firma-se na ausência de compromisso, não querem estabelecer uma união mais estável. Coitos animalescos, rápidos e intensos — é basicamente isso que caracteriza o sexo casual? A rapidez do ato, onde o prazer nasce e vem com o orgasmo. Após o ato, se finda a vontade de estar junto? O que caracteriza esse medo de envolvimento com alguém? Ou seria o sexo casual a única maneira de efetivar um contato entre duas pessoas? Sob esses aspectos que o filme condiciona sua trama. Tanto o viril Jamie (Jake Gyllenhaal) quanto a moderna Maggie Murdock (Anne Hathaway) são personificações das relações modernas. Ele, típico sedutor que preenche sua vida com transas furtivas, envolvimentos superficiais que concretiza seu cotidiano firmado no vício pelo sexo. Após ser demitido do cargo de vendedor por transar com uma das funcionárias do local, torna-se representante farmacêutico. Ela, sofre de mal de Parkinson. O diretor Edward Zwick, sob o roteiro baseado no livro de Jamie Reidy, investe nessa tensão sexual imediata do casal. E é a partir dessa premissa que o filme estabelece seu senso romântico e até dramático.
No que tange à sensualidade, o roteiro não esconde seu objetivo libidinoso, pois a atração sexual do casal é imediata. O envolvimento de Jamie com Maggie representa bem as relações sem amarras da sociedade: ao se conhecerem, exibem os anseios carnais. É um homem e uma mulher que apenas decidem experimentar o sexo. Há cenas que contornam o contato sensual desses dois, caracteriza esse envolvimento que, inicialmente, prioriza o ato sexual. Porém, a comunicação puramente sexual torna-se mais íntima ao passo que ambos percebem que existe uma necessidade mais além. O que parecia um contato sem maiores conexões, torna-se uma atmosfera sentimental. É evidente que para o sexo não é necessário um envolvimento, mas uma relação mais próxima envolve afetividade — é então que a problemática do filme torna-se mais nítida no desespero da doença de Maggie ou quando Jamie percebe que, pela primeira vez, se apaixonou. A cena do "Eu te amo" já é um marco neste filme. É possível também um sentimento ser afrodisíaco? Eis que este casal lida com a doença, com o medo de uma relação intitulada "namoro" e com a provável dependência de um pelo outro. E o que parecia uma busca constante por sexo a dois, transmuta na busca pela cura do mal de Parkinson de Maggie e na aprendizagem de amar de Jamie, visto que ele nunca havia vivenciado esse sentido. É então que o amadurecimento ocorre para os dois, havia muito mais que um sexo casual ali. O amor surge como a droga para curar as fragilidades do casal.
A trama investe também no universo do mercado manipulador e na corrupção sobre medicamentos, onde a profissão de Jamie — e seu talento também — se desenvolve. O tempo do filme é 1996, quando surgia no terreno farmacêutico remédios como viagra que trouxe benefícios aos homens com inúmeros problemas, inclusive a disfunção sexual. Mais uma vez, o roteiro incute o artifício da sexualidade por citar questões sobre a impotência ao colocar Jamie preocupado por ter dificuldade de ereção numa transa com Maggie — ademais, todos os personagens secundários também expressam uma libido ou propensão para o sexo. Inclusive, Josh (Josh Gad), o irmão de Jamie, um homem imaturo e frustrado sexualmente com as mulheres; é o personagem que expressa a comicidade do roteiro inserindo piadas e malícias sexuais com humor. Ora permeado de cenas cômicas, ora romântico, o filme consegue manter um ritmo ajustável ainda que o final seja mais dramático.
Alternando momentos sensuais — em boa parte das seqüências, há inúmeras cenas de nudez ou de insinuações sexuais com certa ousadia — ou românticos, bem verdade o charme do filme é consequente da absurda química em cena de Jake Gyllenhaal e Anne Hathaway. Ambos conseguem transparecer uma credibilidade emotiva, um timming romântico, além de elevar seus personagens a um patamar de amor crescente. Atraentes, expressivos e com interpretações naturais; os dois atores não têm pudor em manter seus diálogos melosos em situações sexuais, grande parte do filme os dois aparecem desnudos em total grau de intimidade. É visível o objetivo de Edward Zwick em sustentar o brilho do filme nas cenas de paixão, sexo e diálogos desse casal, favorecendo uma direção cuidadosa que extrai bons momentos. O interessante é que, ainda que agradável e sem apelar muito pelo melodrama, o roteiro evoca uma intimidade sentimentalista dos personagens. A trilha sonora de James Newton Howard tem um fator decisivo na climatização desse filme, um auxílio à narrativa. Um trabalho pequeno mas que simboliza muito bem entraves e prazeres das relações a dois. E mostra que, às vezes, a busca pelo sexo casual ocorre em função dos desgastes de ex-relações dolorosas permeadas de muita frustração. Mas também há quem acredite que o sexo é o princípio para uma relação estável com muito sentimento.
Love and Other Drugs (EUA, 2010)
Direção de Edward ZwickNo que tange à sensualidade, o roteiro não esconde seu objetivo libidinoso, pois a atração sexual do casal é imediata. O envolvimento de Jamie com Maggie representa bem as relações sem amarras da sociedade: ao se conhecerem, exibem os anseios carnais. É um homem e uma mulher que apenas decidem experimentar o sexo. Há cenas que contornam o contato sensual desses dois, caracteriza esse envolvimento que, inicialmente, prioriza o ato sexual. Porém, a comunicação puramente sexual torna-se mais íntima ao passo que ambos percebem que existe uma necessidade mais além. O que parecia um contato sem maiores conexões, torna-se uma atmosfera sentimental. É evidente que para o sexo não é necessário um envolvimento, mas uma relação mais próxima envolve afetividade — é então que a problemática do filme torna-se mais nítida no desespero da doença de Maggie ou quando Jamie percebe que, pela primeira vez, se apaixonou. A cena do "Eu te amo" já é um marco neste filme. É possível também um sentimento ser afrodisíaco? Eis que este casal lida com a doença, com o medo de uma relação intitulada "namoro" e com a provável dependência de um pelo outro. E o que parecia uma busca constante por sexo a dois, transmuta na busca pela cura do mal de Parkinson de Maggie e na aprendizagem de amar de Jamie, visto que ele nunca havia vivenciado esse sentido. É então que o amadurecimento ocorre para os dois, havia muito mais que um sexo casual ali. O amor surge como a droga para curar as fragilidades do casal.
A trama investe também no universo do mercado manipulador e na corrupção sobre medicamentos, onde a profissão de Jamie — e seu talento também — se desenvolve. O tempo do filme é 1996, quando surgia no terreno farmacêutico remédios como viagra que trouxe benefícios aos homens com inúmeros problemas, inclusive a disfunção sexual. Mais uma vez, o roteiro incute o artifício da sexualidade por citar questões sobre a impotência ao colocar Jamie preocupado por ter dificuldade de ereção numa transa com Maggie — ademais, todos os personagens secundários também expressam uma libido ou propensão para o sexo. Inclusive, Josh (Josh Gad), o irmão de Jamie, um homem imaturo e frustrado sexualmente com as mulheres; é o personagem que expressa a comicidade do roteiro inserindo piadas e malícias sexuais com humor. Ora permeado de cenas cômicas, ora romântico, o filme consegue manter um ritmo ajustável ainda que o final seja mais dramático.
Alternando momentos sensuais — em boa parte das seqüências, há inúmeras cenas de nudez ou de insinuações sexuais com certa ousadia — ou românticos, bem verdade o charme do filme é consequente da absurda química em cena de Jake Gyllenhaal e Anne Hathaway. Ambos conseguem transparecer uma credibilidade emotiva, um timming romântico, além de elevar seus personagens a um patamar de amor crescente. Atraentes, expressivos e com interpretações naturais; os dois atores não têm pudor em manter seus diálogos melosos em situações sexuais, grande parte do filme os dois aparecem desnudos em total grau de intimidade. É visível o objetivo de Edward Zwick em sustentar o brilho do filme nas cenas de paixão, sexo e diálogos desse casal, favorecendo uma direção cuidadosa que extrai bons momentos. O interessante é que, ainda que agradável e sem apelar muito pelo melodrama, o roteiro evoca uma intimidade sentimentalista dos personagens. A trilha sonora de James Newton Howard tem um fator decisivo na climatização desse filme, um auxílio à narrativa. Um trabalho pequeno mas que simboliza muito bem entraves e prazeres das relações a dois. E mostra que, às vezes, a busca pelo sexo casual ocorre em função dos desgastes de ex-relações dolorosas permeadas de muita frustração. Mas também há quem acredite que o sexo é o princípio para uma relação estável com muito sentimento.
Love and Other Drugs (EUA, 2010)
Roteiro de Charles Randolph, Edward Zwick, Marshall Herskovitz - baseado no livro de Jamie Reidy
Com Jake Gyllenhaal, Anne Hathaway, Oliver Platt, Hank Azaria
45 opinaram | apimente também!:
Ótimo texto, como de costume. O filme acontece (e empolga) devido a química do casal, em atuações críveis. O roteiro brinca de gêneros, e isso meio que tira a força do filme, porém é uma sessão engraçada e interessante de se ver. Abraços.
Você postando filme novo e eu sendo o primeiro a comentar! Não!! Uma relação não pode ser baseada somente em sexo e a emoção é o que torna as coisas mais divertidas e fazem o sexo se tornar melhor =x hahaha Acho que tudo tem que está ligado! bom...eu assisti esse filme por sua causa e vc bem sabe que eu acho que só de ver a Anna Hattaway já vale a pena =)
É difícil algum filme de romance me fisgar, mas esse conta com uma ótima química do casal e é daqueles poucos que torcemos para o final previsível e bonitinho.
Gostei desse, Zwick consegue retratar impecavelmente passo a passo o início de uma relação verdadeira que começa através do sexo casual. E o casal Gyllenhaal e Hathaway é uma delícia em todos os sentidos, inegável a química de ambos em cena.
Abraços, mais um ótimo texto.
Ótimo texto, embora eu não tenha gostado muito do filme.
Não assisti mas já estou a caminho disso! abraço
Essa foto que você escolheu para o fim do post diz tudo, o filme mostra sem mostrar, brinca pra falar de coisa séria e conta com um par romântico com muita química. Quanto a seus questionamentos, acho que o filme mostra bem também, é o medo de sofrer, de ser abandonado, então, as pessoas se fecham na superficial máscara de é "só sexo e amizade".
bjs
O amor nasce do sexo ou o sexo nasce do amor??? Pergunta antiga, sem respostas fáceis...
No caso do filme, acho que o amor nasceu porque eles definitivamente não estavam esperando que isso acontecesse.
Nos dias de hoje, com relações tão descartáveis, o sexo sempre vem antes do amor e muitas vezes não passa da esfera da superficialidade, infelizmente.
Quanto ao filme, adorei. Excelente química e ótimas atuações. Sem falar que são ambos lindos e talentosos.
Abraços
Clênio
www.lennysmind.blogspot.com
www.clenio-umfilmepordia.blogspot.com
Ótma síntese do filme. Gosto muito da atriz mas quando fui ver esse filme no cinema tinha saído de cartaz. Mas vou conferir esse filme, certeza!
Acho interessante o filme se passar nos anos 90, uma década tão próxima e ao mesmo tempo já se tornando histórica.
Parabens pelo blog.
http://culturaesquizofrenica.blogspot.com/
Ótimo texto Cris. Vc resgata uma discussão, que embora o filme não aprofunde, está enraízada em sua premissa. Acho que Amor e outras drogas é dos romances mais inteligentes dos últimos anos.
Abs
mto bom o texto. to doido pra ver.
me add no msn: marconinevessampaio@yahoo.com.br
RODRIGO: Obrigado pela presença. Eu acho que um dos melhores valores deste filme sexy é justamente o embalo sensual e romântico que Hathaway e Gyllenhaal transpiram em cena!
TIAGO BRITTO: Eu adorei a interpretação de Hathaway aqui, ela domina muito o filme - mas, não vou desmerecer a testosterona de Gyllenhaal nú, ágil e sexual, hein? rs! O filme me agradou demais!
MARCIO MELO: Esse filme me fisgou, mais ainda pela química sexual de Hathaway e Gyllenhaal! O brilho do filme é justamente esse, talvez se fosse outros atores, não funcionaria muito.
GABRIEL: Zwick mostra mesmo as relações amorosas e a presença do sexo casual, com muita realidade! É uma delícia mesmo o casal em cena, adorei! Obrigado.
JACK, THE RIPPER: Ah, pena, eu gostei muito!
CIELLO: Recomendo, se puder, confira. Está no cinema!
AMANDA AOUAD: O filme ousa mesmo, se repararmos. Na verdade, o sexo é todo o motim do roteiro, ainda que ao fim a questão dramática e amorosa seja presente. Concordo integralmente com seu comentário, Amanda! As pessoas têm medo mesmo de se apegar às outras, de se machucar ou frustração. Por isso, não se envolvem e só querem o sexo.
CLENIO: Concordo e muito com seu comentário!
FACUNDO: Se possível, corra. O filme ainda está em cartaz. Eu recomendo! Hathaway está sensacional!
ALINE VAZ: O filme mostra mesmo uma realidade muito próxima! Obrigado pela presença.
REINALDO GLIOCHE: Obrigado! Eu quis levantar mesmo os sentidos do filme, através de contextos comportamentais e psicológicos. Eu acho que é um filme inteligente mesmo.
Droga! Esnobei o filme na época da estreia, e acabo descobrindo que é um filme que EU faria... Sexo delicado e bem filmado, com Anne Hattaway nua de bônus...
Uma pena... Verei o mais rápido possível
Quando eu assisti o filme eu esperava mais uma comédia romântica previsível, não que eu não goste kkkkk, mas eu adorei o filme. A química do Jake e da Anne realmente é incrível, eles realmente parecem um casal e super à vontade. Adoro a forma como o filme é conduzido, a trilha sonora. Tem comédia e drama na medida certa. Adoro o roteiro. Seu texto tá ótimo como sempre, Cris, Parabéns.
bjuuww
Fiquei curiosa pelos elementos citados no texto, além de parecer uma simpatia de filme. À conferir! ;)
O filme é uma bagunça de situações mal costuradas pelo diretor picareta chamado Edward Zwick. E Jake Gyllenhaal está exagerado demais. Desde "Príncipe da Pérsia" que ele vive um processo de nicolascagenização de sua carreira. Pelo menos saímos com uma certeza: Anne Hathaway será uma ótima Mulher-Gato.
Abs!
Eae Cris, vou reformular meu parágrafo na minha crítica e espero sua tréplica a minha resposta.
Gostei bastante de "Amor & Outras Drogas", mas achei bem superficial em relação ao parkinson (as citações ajudam a dar um dimensão mais profunda).
Abraço
Apesar da ótima química do casal, honestamente essa não é a praia do Edward Zwick. Ele não consegue convencer nesse clima meio comédia, meio romance.
Cultura na web:
http://culturaexmachina.blogspot.com
Gosto do filme e acho um bom programa - é realmente uma comédia cheia de elementos velhos, mas surprrende por inserir tanto sexo na narrativa. Sexo, aliás, que soa como verdade (e não só o sexo, a relação em si) graças às atuações esplêndidas do casal protagonista. Jake Gyllenhaal e Anne Hathaway, além de belos e atraentes, estão ótimos em cena!
Tô com muita vontade de assistir a este filme. Adoro todos os envolvidos.
Um longa bem legal, que funciona principalmente pela química dos protagonistas, gostei bastante também da pegado do roteiro em não se definir se o longa é uma comédia ou um drama, acho que a união desses dois gêneros fortalece a história e a atuação de Jake e Anne, apesar de muitos discordarem.
Adquiri esse filme hoje.
Devo assistir no final de semana. Nem quis ler seu comentário para não ser influenciado. Volto aqui para comentar.kkk
Abraços
Ah, a história não me chamou a atenção, mesmo com sua resenha que é sempre ótima, vou passar esse filme por um tempo. Algo nele me diz que é um filme "doce" demais, Jake e Anne tem uma forte química, por isso devo pensar isso talvez. Abraços Cris, sua resenha está mais uma vez ótima.
RENATO TAVARES MAYR: Eu acho que se você aprecia muito a Hathaway, vai adorar vê-la bem sexy aqui neste filme. Recomendo.
LARISSA: Eu fui vê-lo esperando uma simples comédia-romântica habitual, mas esse filme difere um pouco e o sexo deixa ele mais ousado. Eu concordo totalmente com sua opinião! Obrigado!
MAYRA BASTOS: Confira e me conte o que achou, recomendo!
OTAVIO: Eu discordo totalmente de ti. Gyllenhaal está ótimo aqui, diverte e também sabe dosar com o drama, além de estar muito sexualizado. Hathaway é uma grande atriz, também sexy aqui, e eu espero que seja eficiente na composição da Mulher-Gato.
BASTIDOORES: Mas, o filme não pretendia focar tanto na questão do Parkinson, era apenas uma problemática vivenciada pela personagem de Hathaway. Eu gosto do rumo que o roteiro concebe pra seus personagens. Não achei superficial.
PSEUDO-ATOR: Pra mim, Zwick sabe conduzir bem seu filme e flerta bem com a sexualidade humana moderna. E o filme é uma delícia de drama com elementos de comédia e romance sexy!
WEINER: Concordo totalmente. Bem verdade, esse filme tem boas atuações e sintonia sexual de Hathaway com Gyllenhaal, né? Foi muito bom vê-los assim.
KAMILA: Ainda não viu? Espero que goste!
JONATHAN NUNES: Concordo integralmente contigo! É um filme prazeroso de se ver mesmo.
RENATOCINEMA: Então, espero que aprecie e poste ele em seu blog. Aguardo suas percepções!
Sexo tem la seu lugar num relacionamento, mas para mim é complemento. Se o amor, a paz, a sincronia ñ estão legais, o sexo ñ é bem vindo
Então, né. Preciso conferir urgente... Não é sempre que Jake nos presenteia com um filme, na onde ele aparece tão ao natural, hahahaha
abs.
Parabéns pelo texto Cristiano. Não tinha interesse em ver este filme até ler sua ótima análise.
Gostei mto a forma do qual o diretor usou o sexo dentro de uma comédia romantica, de uma forma mais ousada, sem perder o controle. Sem duvida, é um enorme diferencial no filme, o que reforçou ainda mais pela dupla escolhida. Nem todos gostaram do filme, mas nao há como negar a quimica forte de hathaway com gyllenhaal. Ela nao soa forçada, pelo contrario, é natural e as cenas de drama refletem neles um amor puro que saiu de um sexo casual.
(chorei quando ele diz que pode carregar ela ^^ nhoiii rs)
Lindo seu texto Cris!
Desculpe a demora da visita.
Bjao!
Acho que Bravura Indômita tem mais sexualidade que Amor e Outras Drogas.
Olá...
Adorei seu texto. Ainda não vi o filme, mas já está na lista...
Abraços,
Kleber e Jonathan
Poucas vezes concordei tanto com sua visão sobre um filme. Em "Amor & Outras Drogas" temos um roteiro que faz uma combinação perfeita entre o romântico e dramático.
A quimica entre os protagonistas é absurdamente genial. E a trilha sonora, tão importante em qualquer produção, na minha visão é perfeita.
Adorei o filme e recomendo a todos que queiram assistir um longa-metragem que sabe, como poucos, misturar sexo, comédia e romantismo.
MIRELLA SANTOS: Espero que aprecie, na verdade eu acho que você pode se surpreender com os atores e a trama também. Quando puder veja mesmo. E, sim, eles têm uma química sexual absurda em cena. Eu adoro Hathaway, mas tenho que confessar meu fascínio pro Gyllenhaal.
TUDO OU NADA...: Concordo contigo! Na verdade, acho que sexo complementa amor e vice-versa. Um depende do outro...mas, há intensidades e momentos distintos.
ALAN RASPANTE: Eu acho que você gostará do filme, pelo menos eu posso dizer que apreciará a atuação de Hathaway, sei que gosta dela! E, é, Jake aqui está sexy e nú! rs!
FLÁVIO: Obrigado! Veja o filme, sim!
NATALIA XAVIER: Eu concordo totalmente com sua opinião. Eu me emocionei em certos momentos, pequenos, deste filme. Obrigado!
PEDRO HENRIQUE: Eu não vi nenhuma sexualidade no ótimo "Bravura Indômita", Pedrinho.
KLEBER GODOY: Ah, obrigado, veja o filme. Depois volte e me diga o que achou do argumento dele, tá? Obrigado pela visita!
Não vi, mas pelo seu texto parece ser uma boa pedida!!! Gostei muito de Jake Gyllenhaal em "Soldado Anônimo"!
Abraços
Não vi ainda, mas não sei até que ponto destoa das outras comédias românticas que saem. Ainda assim, espero que seja um bom filme.
Também não vi.
Mas adorei sua análise.
Parabéns pelo blog!
Abraços
Maravilha de sinopse.Vou ver o filme.
Deixo beijos e tulipas!
Acho que o grande problema desse filme é a direção do Zwick. Os protagonistas têm ótima química, mas a condução da históriaé sem graça e irregular. Acho que os melhores momentos são os cômicos porque quando o fime descamba para o drama, fica meloso demais.
Acho que o grande problema desse filme é a direção do Zwick. Os protagonistas têm ótima química, mas a condução da históriaé sem graça e irregular. Acho que os melhores momentos são os cômicos porque quando o fime descamba para o drama, fica meloso demais.
Cristiano, não vi (ainda) esse filme, mas pelos seus comentários, lembrei do maravilhoso "Uma relação pornográfica", onde o sexo casual acabou fazendo com que surgissem outros aspectos na relação do casal.
Voce escreve muito bem, adoro seus posts!
Sexo casual com um desconhecido, ou mesmo com um conhecido, 1 vez apenas, é viável.
Mas sexo casual contantemente, como os personagens tentam fazer, é impossível. O envolvimento acaba acontecendo de um jeito ou de outro.
Bem que eu queria ter um sexo casual fixo assim.
hahahahah
Muito curiosa para assistir! A química dos protagonistas deve mesmo ser estrondosa! Sexo casual, este é um tema inesgotável.
Um beijo!
Vale uma assistida só pelas cenas em q Anne aparece nua...
Vale um assistida só pelas cenas nuas de Anne...
"E hoje em dia como é que se diz eu te amo?" cantava o Renato Russo.
Assisti a este filme na quinta-feira passada e também me marcou bastante a cena do Eu te amo. A reação da personagem diante da percepção do afeto é realmente inquietante. É como se ele se desse conta de que adoeceu, a novidade pra ele é tão impactante e irreconhecível, que é difícil pra ele administrar.
"Vivemos num mundo doente", também cantava o Renato e tinha razão. Numa sociedade de consumo, sexo é mais um produto. Está, aliás, nas prateleiras de sex shops e a disposição em chats, e esquinas.
Gostei da crítica que o filme fez a relação entre a satisfação financeira e sexual. Sexo, poder, dinheiro..., hoje são mesmo comparáveis a drogas. Viciam, corroem.
Por outro lado, me incomodou o fato de que o filme de certa forma reforça a propaganda em torno do Viagra e enfatiza, inclusive, o laboratório que provavelmente detém a patente do medicamento. É um tiro no pé, a meu ver.
Mas é um bom filme.
Vim conferir tua opinião.
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